Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Marcos 2, 18-22
Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam o jejum. Vieram perguntar a Jesus: «Por que motivo jejuam os discípulos de João e os fariseus e os teus discípulos não jejuam?». Respondeu-lhes Jesus: «Podem os companheiros do noivo jejuar, enquanto o noivo está com eles? Enquanto têm o noivo consigo, não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho acaba por romper os odres e perdem-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos».
Outras leituras do dia: Hebr 5, 1-10; Sal 109 (110), 1. 2. 3. 4
Jejuar ou não jejuar? Esta é a questão colocada hoje a Jesus. Para a maior parte dos meus colegas esta palavra soa a estranho. Reconheço que precisamos de um olhar novo sobre o jejum, para descobrir de que se trata quando nele se fala e que fim se pretende atingir com a prática do mesmo.
Para dizer a verdade não entendo muito bem as frases que falam de remendos e de vinho, pois não tem sido costume as pessoas remendarem a roupa e eu também não vivo numa zona vinícola. Mas se me disserem que é absurdo equipar o telemóvel velhinho, esquecido lá por casa, com a tecnologia 4G, obviamente perceberei. Passando para a vida de estudante: por mais inovadora que seja a pedagogia do meu professor se eu não tiver predisposição para aprender, não aprenderei.
Diria a Rute: “É verdade, em cada novo amanhecer precisamos de renascer. Queres ser uma nova pessoa?”
Teófilo Júnior
Desde os tempos antigos, Aarão
Oferecia sacrifícios pelos pecados,
Pedindo misericórdia e compaixão,
Com o sangue de touros sacrificados.
Sacrifício incompleto, mas chega Cristo,
Sacerdote, também ele, dos novos tempos
Que apaga a sacrifício antigo, previsto
Para um doía de perdão e de lamentos.
Na obediência aprende a perfeição,
Filho de Deus, sacrifício oferecido
Que mostra ao mundo a salvação.
No seu sacrifício o homem é redimido.
Por isso agora é o tempo da festa,
O esposo está, não se jejua mais.
É o vinho novo que a todos atesta,
A novidade de Jesus: “Não temais”.
Teófilo Minga, fms