Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 14, 1-6
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus, para tomar uma refeição. Todos O observavam. Diante d’Ele encontrava-se um hidrópico. Jesus tomou a palavra e disse aos doutores da lei e aos fariseus: «É lícito ou não curar ao sábado?». Mas eles ficaram calados. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e mandou-o embora. Depois disse-lhes: «Se um filho vosso ou um boi cair num poço, qual de vós não irá logo retirá-lo em dia de sábado?». E eles não puderam replicar a estas palavras.
Outras leituras do dia: Filip 1, 1-11; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6
Todas as normas legais têm por objectivo sublinhar o valor
do que é mais importante nos mandamentos: a honra de Deus,
que se manifesta no amor ao próximo. Do fundo do poço da justiça
pode brotar sempre a água do amor fraterno. A caridade e a misericórdia
são o cume da justiça. Fazem-na resplandecer no que ela tem de mais
nobre: reconhecer e salientar o direito próprio de cada pessoa.
O hidrópico da cena de hoje é sagrado, porque é um filho de Deus;
por isso, tem direito a entrar na sua casa, pode e deve ser curado
no dia especificamente consagrado a Deus e, consequentemente,
a todos os seus filhos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos
Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Saúdo a Paulo, servo escolhido de Cristo Jesus
A Timóteo e a todos os santos da cidade;
Convite a irradiar o Evangelho e sua luz;
Amigos filipenses, que caminho de santidade!
Dou graças na minha oração por todos vós;
É uma oração que faço e rezo com alegria:
No anúncio do Evangelho também sois voz,
Também o proclamais à clara luz do dia.
Sem medo de leis que atam a pessoa;
O que digo aos doutores da lei e fariseus:
Todo o tempo é tempo para uma obra boa,
É bom tempo para curar os filhos de Deus.
A honra de Deus no amor aos outros se manifesta;
Mesmo no Sábado se salva um boi ou um filho;
Assim salvos vivem depois a verdadeira festa,
A alegria dos filhos de Deus em radiante brilho.
Teófilo Minga, fms
Quinta feira - 30 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 13, 31-35
Naquele dia, aproximaram-se alguns fariseus, que disseram a Jesus: «Vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te». Jesus respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eu expulso demónios e realizo curas hoje e amanhã; ao terceiro dia chego ao meu fim. Mas hoje, amanhã e depois de amanhã, devo seguir o meu caminho, porque não é possível que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados, quantas vezes Eu quis reunir os teus filhos, como a galinha recolhe os pintainhos debaixo das suas asas! Mas vós não quisestes. Pois bem. A vossa casa vai ficar abandonada. E Eu vos digo: Não voltareis a ver-Me, até chegar o dia em que direis: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!’».
Outras leituras do dia: Ef 6, 10-20; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10
Um dos riscos que o mensageiro, o evangelizador e o catequista correm é o de lhe conspurcarem a honra, que às vezes vale mais do que a própria vida. A palavra que eles proclamam é voraz e incisiva, pois anuncia coisas agradáveis, mas denuncia também as infidelidades e o pecado dos homens. As pessoas podem perguntar-nos: Quem é este, para nos vir dar lições? Herodes andava perplexo e sobressaltado, com receio de Jesus, mas não possuía a boa fé suficiente para acreditar e iniciar a caminhada para uma verdadeira conversão. Irá até ratificar a pena da morte a João Baptista. Como declarou Jesus: “Se criticaram, amaldiçoaram e mataram o vosso Mestre e Senhor, que esperais que vos façam a vós, que sois apenas seus discípulos?”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Tornai-vos fortes, no Senhor,
Revesti a armadura de Deus,
Para resistir em tudo ao tentador
E aos espíritos do mal, lá dos céus.
Tomai em todo o tempo o escudo da fé;
Recebei ainda o capacete da salvação
E também a espada do Espírito que é
A Palavra de Deus, nossa força e pão.
Assim protegidos vamos adiante,
Sem medo de Herodes e outros que tais:
Deus e seu plano a todo o instante,
Ajudando-nos uns aos outros mais e mais.
Como os profetas teremos que sofrer,
Não foi outra a sorte do enviado, Jesus!
O que não fez em Jerusalém para dizer
O rosto de Deus. Mas acabou numa Cruz.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 13, 31-35
Naquele dia, aproximaram-se alguns fariseus, que disseram a Jesus: «Vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te». Jesus respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eu expulso demónios e realizo curas hoje e amanhã; ao terceiro dia chego ao meu fim. Mas hoje, amanhã e depois de amanhã, devo seguir o meu caminho, porque não é possível que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados, quantas vezes Eu quis reunir os teus filhos, como a galinha recolhe os pintainhos debaixo das suas asas! Mas vós não quisestes. Pois bem. A vossa casa vai ficar abandonada. E Eu vos digo: Não voltareis a ver-Me, até chegar o dia em que direis: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!’».
Outras leituras do dia: Ef 6, 10-20; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10
Um dos riscos que o mensageiro, o evangelizador e o catequista correm é o de lhe conspurcarem a honra, que às vezes vale mais do que a própria vida. A palavra que eles proclamam é voraz e incisiva, pois anuncia coisas agradáveis, mas denuncia também as infidelidades e o pecado dos homens. As pessoas podem perguntar-nos: Quem é este, para nos vir dar lições? Herodes andava perplexo e sobressaltado, com receio de Jesus, mas não possuía a boa fé suficiente para acreditar e iniciar a caminhada para uma verdadeira conversão. Irá até ratificar a pena da morte a João Baptista. Como declarou Jesus: “Se criticaram, amaldiçoaram e mataram o vosso Mestre e Senhor, que esperais que vos façam a vós, que sois apenas seus discípulos?”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Tornai-vos fortes, no Senhor,
Revesti a armadura de Deus,
Para resistir em tudo ao tentador
E aos espíritos do mal, lá dos céus.
Tomai em todo o tempo o escudo da fé;
Recebei ainda o capacete da salvação
E também a espada do Espírito que é
A Palavra de Deus, nossa força e pão.
Assim protegidos vamos adiante,
Sem medo de Herodes e outros que tais:
Deus e seu plano a todo o instante,
Ajudando-nos uns aos outros mais e mais.
Como os profetas teremos que sofrer,
Não foi outra a sorte do enviado, Jesus!
O que não fez em Jerusalém para dizer
O rosto de Deus. Mas acabou numa Cruz.
Teófilo Minga, fms
Quarta feira - 29 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 13, 22-30
Naquele tempo, Jesus dirigia-Se para Jerusalém e ensinava nas cidades e aldeias por onde passava. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir. Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, vós ficareis fora e batereis à porta, dizendo: ‘Abre-nos, senhor’; mas ele responder-vos-á: ‘Não sei donde sois’. Então começareis a dizer: ‘Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste nas nossas praças’. Mas ele responderá: ‘Repito que não sei donde sois. Afastai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade’. Aí haverá choro e ranger de dentes, quando virdes no reino de Deus Abraão, Isaac e Jacob e todos os Profetas, e vós a serdes postos fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus. Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos».
Outras leituras do dia: Ef 6, 1-9; Sal 144 (145), 10-11. 12-13ab. 13cd-14
Comer e beber com Cristo, ouvi-l’O nas praças públicas ou do púlpito abaixo, não serve de barómetro ou padrão para medir o nosso grau de fidelidade ao Pai. A conduta cristã pauta-se pela adesão ao Evangelho do Senhor. É Ele que nos indigita e escolhe. Temos de ser vistos previamente, amados, agraciados e apreciados por Ele. É Ele que nos faz saltar da fila dos últimos para a dos primeiros. Podemos conhecê-lo teórica e razoavelmente bem, mas não sermos reconhecidos por Ele. É o seu olhar que nos salva, nos distingue e nos endereça o convite para nos sentarmos à mesa do seu Reino.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Filhos, obedecei em tudo a vossos pais;
“Honra teu pai e tua mãe” é o mandamento.
Filhos, em tudo mostrareis que os amais:
Seja a vossa preocupação todo o momento.
E vós pais não exaspereis vossos filhos;
Criai-os com a educação que vem do Senhor;
Encaminhai-os sempre pelos melhores trilhos,
Esta é a educação que nasce e vem do amor.
É a educação que faz apelo à coerência,
É o apelo a entrar pela porta estreita,
A que conduz à verdadeira existência
Que escolhe Deus e em Deus é satisfeita.
Em vida descuidada, podeis ficar fora
Do Reino onde se encontra Abraão,
E Isaac… o Reino de Deus onde mora
Ou deve morar, unificado, nosso coração.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 13, 22-30
Naquele tempo, Jesus dirigia-Se para Jerusalém e ensinava nas cidades e aldeias por onde passava. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir. Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, vós ficareis fora e batereis à porta, dizendo: ‘Abre-nos, senhor’; mas ele responder-vos-á: ‘Não sei donde sois’. Então começareis a dizer: ‘Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste nas nossas praças’. Mas ele responderá: ‘Repito que não sei donde sois. Afastai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade’. Aí haverá choro e ranger de dentes, quando virdes no reino de Deus Abraão, Isaac e Jacob e todos os Profetas, e vós a serdes postos fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus. Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos».
Outras leituras do dia: Ef 6, 1-9; Sal 144 (145), 10-11. 12-13ab. 13cd-14
Comer e beber com Cristo, ouvi-l’O nas praças públicas ou do púlpito abaixo, não serve de barómetro ou padrão para medir o nosso grau de fidelidade ao Pai. A conduta cristã pauta-se pela adesão ao Evangelho do Senhor. É Ele que nos indigita e escolhe. Temos de ser vistos previamente, amados, agraciados e apreciados por Ele. É Ele que nos faz saltar da fila dos últimos para a dos primeiros. Podemos conhecê-lo teórica e razoavelmente bem, mas não sermos reconhecidos por Ele. É o seu olhar que nos salva, nos distingue e nos endereça o convite para nos sentarmos à mesa do seu Reino.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Filhos, obedecei em tudo a vossos pais;
“Honra teu pai e tua mãe” é o mandamento.
Filhos, em tudo mostrareis que os amais:
Seja a vossa preocupação todo o momento.
E vós pais não exaspereis vossos filhos;
Criai-os com a educação que vem do Senhor;
Encaminhai-os sempre pelos melhores trilhos,
Esta é a educação que nasce e vem do amor.
É a educação que faz apelo à coerência,
É o apelo a entrar pela porta estreita,
A que conduz à verdadeira existência
Que escolhe Deus e em Deus é satisfeita.
Em vida descuidada, podeis ficar fora
Do Reino onde se encontra Abraão,
E Isaac… o Reino de Deus onde mora
Ou deve morar, unificado, nosso coração.
Teófilo Minga, fms
Terça feira - 28 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 6, 12-19
Naqueles dias, Jesus subiu ao monte para rezar e passou a noite em oração a Deus. Quando amanheceu, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, a quem deu o nome de apóstolos: Simão, a quem deu também o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelota; Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Depois desceu com eles do monte e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidónia. Tinham vindo para ouvir Jesus e serem curados das suas doenças. Os que eram atormentados por espíritos impuros também ficavam curados. Toda a multidão procurava tocar Jesus, porque saía d’Ele uma força que a todos sarava.
Outras leituras do dia: Ef 2, 19-22; Sal 18 A, 2-3. 4-5
Santo do dia
S. Simão e S. Judas, Apóstolos
Discernir para melhor escolher é uma dádiva que advém sempre da oração. Cristo tinha necessidade de seguidores e colaboradores, para levar a Boa Notícia a todos os recantos da terra e serem suas testemunhas até à doação da própria vida. Lançou, então, os olhos sobre os Doze, que já trazia no coração e que conquistaram todo o seu afecto. Concedeu-lhes poderes para permanecerem com Ele, irem aonde Ele havia de ir e serem porta-vozes da sua palavra e da vontade do Pai.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Já não sois estrangeiros, nem imigrantes;
Sois, ao contrário, concidadãos dos santos;
Isto é, sois de Deus, em todos os instantes.
Ide, pois, pelo mundo a todos os cantos,
Que, por Ele, sois uma construção divina,
Sobre os Apóstolos e Profetas edificada;
Sois o meu corpo, templo santo que ilumina
O mundo na sua lenta e difícil caminhada.
Cristo é a pedra angular desta construção,
Daqueles que escolheu na manhã de um dia,
Depois de uma noite inteiras em oração,
Em que ao Pai seus planos e futuro oferecia.
São as Doze colunas da Igreja, no mundo:
Percorrei seus caminhos em atenta missão
Aos enfermos, aos pobres. Um amor profundo
Liga-os ao Mestre: homens de indiviso coração.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 6, 12-19
Naqueles dias, Jesus subiu ao monte para rezar e passou a noite em oração a Deus. Quando amanheceu, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, a quem deu o nome de apóstolos: Simão, a quem deu também o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelota; Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Depois desceu com eles do monte e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidónia. Tinham vindo para ouvir Jesus e serem curados das suas doenças. Os que eram atormentados por espíritos impuros também ficavam curados. Toda a multidão procurava tocar Jesus, porque saía d’Ele uma força que a todos sarava.
Outras leituras do dia: Ef 2, 19-22; Sal 18 A, 2-3. 4-5
Santo do dia
S. Simão e S. Judas, Apóstolos
Discernir para melhor escolher é uma dádiva que advém sempre da oração. Cristo tinha necessidade de seguidores e colaboradores, para levar a Boa Notícia a todos os recantos da terra e serem suas testemunhas até à doação da própria vida. Lançou, então, os olhos sobre os Doze, que já trazia no coração e que conquistaram todo o seu afecto. Concedeu-lhes poderes para permanecerem com Ele, irem aonde Ele havia de ir e serem porta-vozes da sua palavra e da vontade do Pai.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Já não sois estrangeiros, nem imigrantes;
Sois, ao contrário, concidadãos dos santos;
Isto é, sois de Deus, em todos os instantes.
Ide, pois, pelo mundo a todos os cantos,
Que, por Ele, sois uma construção divina,
Sobre os Apóstolos e Profetas edificada;
Sois o meu corpo, templo santo que ilumina
O mundo na sua lenta e difícil caminhada.
Cristo é a pedra angular desta construção,
Daqueles que escolheu na manhã de um dia,
Depois de uma noite inteiras em oração,
Em que ao Pai seus planos e futuro oferecia.
São as Doze colunas da Igreja, no mundo:
Percorrei seus caminhos em atenta missão
Aos enfermos, aos pobres. Um amor profundo
Liga-os ao Mestre: homens de indiviso coração.
Teófilo Minga, fms
Segunda feira - 27 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 13, 10-17
Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezoito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado». O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber? E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezoito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?». Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.
Outras leituras do dia: Ef 4, 32 – 5, 8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Quando se conseguiu pôr de pé, esta doente prorrompeu em louvores a Deus. A autoridade religiosa presente escandalizou-se e não quis reconhecer a vontade salvadora de Cristo, achando que era um despropósito Ele ter realizado um milagre ao sábado. Contudo, a gente simples alegrou-se, ao ver o que Cristo levou a efeito. É sempre a pureza de coração que faz abrir os olhos e agradecer as maravilhas e as surpresas de Deus, pois ninguém deve pedir licença para fazer o bem, sobretudo no dia consagrado ao Senhor, que é jornada mais propícia para recebermos bênçãos, alegria e felicidade.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Deus vos perdoou, perdoai-vos mutuamente,
Uns para com os outros, sede compassivos;
As coisas de Deus estejam em vossa mente;
o pecado é a morte; vós, permanecei vivos.
Vivos, sendo em tudo imitadores de Deus,
Procedendo para com todos com vivo amor;
Sendo assim, sereis autênticos filhos de Deus,
Sereis para Deus, sacrifício de agradável odor.
Ajudai os outros e praticai sempre o Bem,
Como fiz à mulher livrando-a da enfermidade,
Mesmo em dia de Sábado que é dia também
Para devolver aos outros saúde e felicidade.
Não era aquela mulher também filha de Abraão?
E já lá iam dezoito anos de grande sofrimento.
Hipócritas! Mais que o Sábado vale a compaixão,
Portadora de vida aqui e agora a todo o momento.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 13, 10-17
Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezoito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado». O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber? E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezoito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?». Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.
Outras leituras do dia: Ef 4, 32 – 5, 8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Quando se conseguiu pôr de pé, esta doente prorrompeu em louvores a Deus. A autoridade religiosa presente escandalizou-se e não quis reconhecer a vontade salvadora de Cristo, achando que era um despropósito Ele ter realizado um milagre ao sábado. Contudo, a gente simples alegrou-se, ao ver o que Cristo levou a efeito. É sempre a pureza de coração que faz abrir os olhos e agradecer as maravilhas e as surpresas de Deus, pois ninguém deve pedir licença para fazer o bem, sobretudo no dia consagrado ao Senhor, que é jornada mais propícia para recebermos bênçãos, alegria e felicidade.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Deus vos perdoou, perdoai-vos mutuamente,
Uns para com os outros, sede compassivos;
As coisas de Deus estejam em vossa mente;
o pecado é a morte; vós, permanecei vivos.
Vivos, sendo em tudo imitadores de Deus,
Procedendo para com todos com vivo amor;
Sendo assim, sereis autênticos filhos de Deus,
Sereis para Deus, sacrifício de agradável odor.
Ajudai os outros e praticai sempre o Bem,
Como fiz à mulher livrando-a da enfermidade,
Mesmo em dia de Sábado que é dia também
Para devolver aos outros saúde e felicidade.
Não era aquela mulher também filha de Abraão?
E já lá iam dezoito anos de grande sofrimento.
Hipócritas! Mais que o Sábado vale a compaixão,
Portadora de vida aqui e agora a todo o momento.
Teófilo Minga, fms
Domingo - 26 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 34-40
Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus respondeu: «‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».
Outras leituras do dia: Ex 22, 20-26; Sal 17 (18), 2-3. 7. 47 e 51ab; 1 Tes 1, 5c-10
Amar a Deus com os lábios e negá-l’O com o coração não é sensato nem justo. Acolher a palavra de Deus pressupõe, sobretudo, abrir a própria casa e o nosso íntimo ao necessitado que bate à nossa porta. Deus não nos ama para que O amemos, mas para que aprendamos a amá- -l’O, a amar os irmãos e a gostar a sério, igualmente, de nós próprios. Ninguém ama a prestações, mas em doação total, com todo o empenho e toda a alma, como Deus trata os seus filhos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não usarás de violência contra o estrangeiro,
Lembra-te, tu mesmo foste estrangeiro no Egipto;
Bem ao contrário, sê em tudo sempre o primeiro
A ajudar os outros, evitando todo o conflito.
Empresta, sem medo, teu dinheiro ao indigente,
Mas foge, decidido, à tentação de toda a usura;
Olha pelos pobres e órfãos no meio de tanta gente,
Mostra-lhes o rosto de Deus, sua grande ternura.
Como Paulo que junto aos seus, aí fica por bem,
Chamando-os a acolher a Palavra e imitar o Senhor;
Mas a acolher o que está em necessidade também,
Obedecendo assim, em tudo, à Lei do Senhor.
Essa é a Lei do maior e primeiro mandamento:
Amar ao Senhor teu Deus de todo coração;
O segundo não é menor nem um só momento:
Amar o próximo dando-lhe sempre a mão.
Teófilo Minga, fms
DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 34-40
Outras leituras do dia: Ex 22, 20-26; Sal 17 (18), 2-3. 7. 47 e 51ab; 1 Tes 1, 5c-10
Amar a Deus com os lábios e negá-l’O com o coração não é sensato nem justo. Acolher a palavra de Deus pressupõe, sobretudo, abrir a própria casa e o nosso íntimo ao necessitado que bate à nossa porta. Deus não nos ama para que O amemos, mas para que aprendamos a amá- -l’O, a amar os irmãos e a gostar a sério, igualmente, de nós próprios. Ninguém ama a prestações, mas em doação total, com todo o empenho e toda a alma, como Deus trata os seus filhos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não usarás de violência contra o estrangeiro,
Lembra-te, tu mesmo foste estrangeiro no Egipto;
Bem ao contrário, sê em tudo sempre o primeiro
A ajudar os outros, evitando todo o conflito.
Empresta, sem medo, teu dinheiro ao indigente,
Mas foge, decidido, à tentação de toda a usura;
Olha pelos pobres e órfãos no meio de tanta gente,
Mostra-lhes o rosto de Deus, sua grande ternura.
Como Paulo que junto aos seus, aí fica por bem,
Chamando-os a acolher a Palavra e imitar o Senhor;
Mas a acolher o que está em necessidade também,
Obedecendo assim, em tudo, à Lei do Senhor.
Essa é a Lei do maior e primeiro mandamento:
Amar ao Senhor teu Deus de todo coração;
O segundo não é menor nem um só momento:
Amar o próximo dando-lhe sempre a mão.
Teófilo Minga, fms
Sábado - 25 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 13, 1-9
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandarás cortá-la».
Outras leituras do dia: Ef 4, 7-16; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5
Nunca devemos interpretar as desgraças naturais, atribuindo-as a um lamentável descuido de Deus. Ele colocou o mundo inteiro nas mãos dos homens, para que estes assumam a responsabilidade de tratar bem dele e o transformem numa casa acolhedora para todos os habitantes do universo. Deve-se, pois, procurar elaborar leis justas e adequadas, e valer-se de todos os meios, de forma a evitar o aparecimento imprevisto de calamidades e catástrofes. A parábola não afirma que Deus é um patrão severo e intransigente, que arranca a figueira infecunda, mas que nos trata com esmero e ternura, nos concede tempo oportuno e benfazejo e acredita que a árvore ‘preguiçosa’, que somos nós, com um pouco mais de carinho e desvelo, poderá vir a produzir frutos abundantes e apetitosos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
A cada um de nós, Cristo deu a sua graça;
Ele que desceu para depois subir aos céus;
Seu amor é grande, todo o Universo abraça,
A todos nos quer verdadeiros filhos de Deus.
Os dons são diferentes mas para a unidade:
Uns são Apóstolos, uns Profetas ou Evangelistas,
Todos constituídos como caminho de santidade,
A Igreja é Universal, abrange todas as vistas.
Onde quer que estejamos sejamos boa planta;
Não como a figueira que não produzia nada;
Mas o Senhor tem paciência, tanta, tanta,
Que espera: talvez para o na esteja carregada.
O Senhor nos pede para sermos terra fecunda,
Para isso Ele nos trata com ternura e carinho;
Oxalá sua presença em nós seja rio que inunda
Nossa vida: virão frutos ao longo do caminho.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 13, 1-9
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandarás cortá-la».
Outras leituras do dia: Ef 4, 7-16; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5
Nunca devemos interpretar as desgraças naturais, atribuindo-as a um lamentável descuido de Deus. Ele colocou o mundo inteiro nas mãos dos homens, para que estes assumam a responsabilidade de tratar bem dele e o transformem numa casa acolhedora para todos os habitantes do universo. Deve-se, pois, procurar elaborar leis justas e adequadas, e valer-se de todos os meios, de forma a evitar o aparecimento imprevisto de calamidades e catástrofes. A parábola não afirma que Deus é um patrão severo e intransigente, que arranca a figueira infecunda, mas que nos trata com esmero e ternura, nos concede tempo oportuno e benfazejo e acredita que a árvore ‘preguiçosa’, que somos nós, com um pouco mais de carinho e desvelo, poderá vir a produzir frutos abundantes e apetitosos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
A cada um de nós, Cristo deu a sua graça;
Ele que desceu para depois subir aos céus;
Seu amor é grande, todo o Universo abraça,
A todos nos quer verdadeiros filhos de Deus.
Os dons são diferentes mas para a unidade:
Uns são Apóstolos, uns Profetas ou Evangelistas,
Todos constituídos como caminho de santidade,
A Igreja é Universal, abrange todas as vistas.
Onde quer que estejamos sejamos boa planta;
Não como a figueira que não produzia nada;
Mas o Senhor tem paciência, tanta, tanta,
Que espera: talvez para o na esteja carregada.
O Senhor nos pede para sermos terra fecunda,
Para isso Ele nos trata com ternura e carinho;
Oxalá sua presença em nós seja rio que inunda
Nossa vida: virão frutos ao longo do caminho.
Teófilo Minga, fms
Sexta feira - 24 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 54-59
Naquele tempo, dizia Jesus à multidão: «Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Vem chuva’; e assim acontece. E quando sopra o vento sul, dizeis: ‘Vai fazer muito calor’; e assim sucede. Hipócritas, se sabeis discernir o aspecto da terra e do céu, porque não sabeis discernir o tempo presente? Porque não julgais por vós mesmos o que é justo?». E acrescentou: «Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te por te entenderes com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça e o oficial de justiça te meta na prisão. Eu te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Outras leituras do dia: Ef 4, 1-6; Sal 23 (24), 1-2. 3-4. 5-6
Santo do dia
S. António Maria Claret, bispo
É preciso saber interpretar os sinais dos tempos e dos lugares, ou seja, estar atento, tomar consciência, respeitar e ser amigo das realidades terrestres do nosso tempo e do lugar onde habitamos. O Evangelho tem de se inserir na cultura e na época em que nos é dado viver, não como uma ideologia qualquer, mas como uma forma de anunciar e manifestar o amor de Deus às pessoas desta terra, nas casas onde vivem e nas ruas onde moram, sem nunca se esconder ou pôr de parte a identidade cristã.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Exorto-vos, eu, Paulo, prisioneiro do Senhor,
A serdes dignos do vosso chamamento,
Suportando-vos uns aos outros, no amor,
Vivendo a caridade em todo o momento.
Vivei unidos no Espírito pelo vínculo da paz,
Que há um só Corpo, um só Senhor, uma só fé,
Um só Deus, Pai amoroso de todos nós, que traz
Ao mundo o amor, revelado em Jesus de Nazaré.
Jesus que vos pede para ler o tempo presente,
Para ver o que é justo ou injusto e depois agir;
Interpretamos o vento ou uma nuvem no poente,
Olhemos assim as coisas de Deus para as discernir.
Procura entender-te com o teu inimigo,
Quando caminhas com ele ao tribunal;
Sede muito atentos a tudo isto que vos digo,
Superando com o Bem, toda a prática do mal.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 54-59
Naquele tempo, dizia Jesus à multidão: «Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Vem chuva’; e assim acontece. E quando sopra o vento sul, dizeis: ‘Vai fazer muito calor’; e assim sucede. Hipócritas, se sabeis discernir o aspecto da terra e do céu, porque não sabeis discernir o tempo presente? Porque não julgais por vós mesmos o que é justo?». E acrescentou: «Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te por te entenderes com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça e o oficial de justiça te meta na prisão. Eu te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Outras leituras do dia: Ef 4, 1-6; Sal 23 (24), 1-2. 3-4. 5-6
Santo do dia
S. António Maria Claret, bispo
É preciso saber interpretar os sinais dos tempos e dos lugares, ou seja, estar atento, tomar consciência, respeitar e ser amigo das realidades terrestres do nosso tempo e do lugar onde habitamos. O Evangelho tem de se inserir na cultura e na época em que nos é dado viver, não como uma ideologia qualquer, mas como uma forma de anunciar e manifestar o amor de Deus às pessoas desta terra, nas casas onde vivem e nas ruas onde moram, sem nunca se esconder ou pôr de parte a identidade cristã.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Exorto-vos, eu, Paulo, prisioneiro do Senhor,
A serdes dignos do vosso chamamento,
Suportando-vos uns aos outros, no amor,
Vivendo a caridade em todo o momento.
Vivei unidos no Espírito pelo vínculo da paz,
Que há um só Corpo, um só Senhor, uma só fé,
Um só Deus, Pai amoroso de todos nós, que traz
Ao mundo o amor, revelado em Jesus de Nazaré.
Jesus que vos pede para ler o tempo presente,
Para ver o que é justo ou injusto e depois agir;
Interpretamos o vento ou uma nuvem no poente,
Olhemos assim as coisas de Deus para as discernir.
Procura entender-te com o teu inimigo,
Quando caminhas com ele ao tribunal;
Sede muito atentos a tudo isto que vos digo,
Superando com o Bem, toda a prática do mal.
Teófilo Minga, fms
Quinta feira - 23 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 49-53
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Outras leituras do dia: Ef 3, 14-21; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 11-12. 18-19
“Deixo-vos a minha paz, dou-vos a minha paz”, disse o Senhor. A paz nasce da opção por Ele, o que pode acarretar muitas vezes divisão, ou seja, abandono de realidades que não têm valor e a adesão total e íntima à verdadeira pérola e ao único tesouro, que Ele é. A paz de Cristo nasce sempre do apego e da doação à sua pessoa. Implica cumprir fielmente os compromissos assumidos com Deus e com os irmãos. A opção de fidelidade ao Evangelho pode constituir motivo de desacordo com outras pessoas, e, até, uma declaração de guerra, dentro do nosso próprio coração: “Quem não é por Mim, está contra Mim”, afirmou Jesus Cristo.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
O amor de Cristo vos conceda sua riqueza;
No Espírito vos conceda sua riqueza e sua glória;
Assim Cristo habitará em vós e sua realeza
Será em vós, fonte de alegria, caminho de vitória.
Que Cristo, pela fé, habite em vossos corações,
Enraizados e alicerçados na força do seu amor;
Para isso elevo a Deus o apelo de minhas orações,
Por vós suplico, continuamente, ao Senhor.
O Senhor que traz à terra o fogo para que acenda
Em vossos corações, um amor infinito por Deus;
Viver com Ele é, de longe, a melhor oferenda
Da vossa vida: aquela que vos torna filhos seus.
Haverá, então, entre vós alguma divisão;
Peço-vos a todos um amor verdadeiro,
Que diz por mim, de vós, uma total adesão:
Em tudo eu seja para vós sempre primeiro.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 49-53
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Outras leituras do dia: Ef 3, 14-21; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 11-12. 18-19
“Deixo-vos a minha paz, dou-vos a minha paz”, disse o Senhor. A paz nasce da opção por Ele, o que pode acarretar muitas vezes divisão, ou seja, abandono de realidades que não têm valor e a adesão total e íntima à verdadeira pérola e ao único tesouro, que Ele é. A paz de Cristo nasce sempre do apego e da doação à sua pessoa. Implica cumprir fielmente os compromissos assumidos com Deus e com os irmãos. A opção de fidelidade ao Evangelho pode constituir motivo de desacordo com outras pessoas, e, até, uma declaração de guerra, dentro do nosso próprio coração: “Quem não é por Mim, está contra Mim”, afirmou Jesus Cristo.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
O amor de Cristo vos conceda sua riqueza;
No Espírito vos conceda sua riqueza e sua glória;
Assim Cristo habitará em vós e sua realeza
Será em vós, fonte de alegria, caminho de vitória.
Que Cristo, pela fé, habite em vossos corações,
Enraizados e alicerçados na força do seu amor;
Para isso elevo a Deus o apelo de minhas orações,
Por vós suplico, continuamente, ao Senhor.
O Senhor que traz à terra o fogo para que acenda
Em vossos corações, um amor infinito por Deus;
Viver com Ele é, de longe, a melhor oferenda
Da vossa vida: aquela que vos torna filhos seus.
Haverá, então, entre vós alguma divisão;
Peço-vos a todos um amor verdadeiro,
Que diz por mim, de vós, uma total adesão:
Em tudo eu seja para vós sempre primeiro.
Teófilo Minga, fms
Quarta feira - 22 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 39-48
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’; e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Outras leituras do dia: Ef 3, 2-12; Sal Is 12, 2. 3 e 4bcd. 5-6
Santo do dia
S. João Paulo II
Deus investe no homem. E que grande satisfação sentiremos, se pudermos devolver-Lhe, triplicado, o muito que nos concedeu: fidelidade, prudência, responsabilidade na administração dos bens, rendimento dos talentos, confiança nunca defraudada, respeito e ajuda tributados aos irmãos que labutam a nosso lado… Deus concedeu-nos os dons, não para que lhos devolvamos mais tarde, mas para aprendermos a utilizá-los em nosso proveito e, sobretudo, em prol dos mais necessitados.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Prisioneiro de Cristo, por vós gentios,
Anuncio-vos o Evangelho da salvação,
Como me foi dado, sem erros ou desvios;
A partir de agora sois o povo da Redenção.
Os gentios são admitidos à sua herança,
Compreendem o mistério agora revelado;
Novo povo introduzido no seio da Aliança,
Dita pelos Profetas já no tempo passado,
Sejamos o administrador fiel e prudente
Que o Senhor colocou à frente da sua casa;
Ponhamos então a render, devidamente,
Os dons que vos deu, em coração que abrasa.
A quem muito foi dado, muito será exigido;
Não defraudemos a confiança do Senhor;
Não tenhamos medo do que nos será pedido,
Muito mais nos foi dado em Cristo e seu amor.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 39-48
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’; e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Outras leituras do dia: Ef 3, 2-12; Sal Is 12, 2. 3 e 4bcd. 5-6
Santo do dia
S. João Paulo II
Deus investe no homem. E que grande satisfação sentiremos, se pudermos devolver-Lhe, triplicado, o muito que nos concedeu: fidelidade, prudência, responsabilidade na administração dos bens, rendimento dos talentos, confiança nunca defraudada, respeito e ajuda tributados aos irmãos que labutam a nosso lado… Deus concedeu-nos os dons, não para que lhos devolvamos mais tarde, mas para aprendermos a utilizá-los em nosso proveito e, sobretudo, em prol dos mais necessitados.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Prisioneiro de Cristo, por vós gentios,
Anuncio-vos o Evangelho da salvação,
Como me foi dado, sem erros ou desvios;
A partir de agora sois o povo da Redenção.
Os gentios são admitidos à sua herança,
Compreendem o mistério agora revelado;
Novo povo introduzido no seio da Aliança,
Dita pelos Profetas já no tempo passado,
Sejamos o administrador fiel e prudente
Que o Senhor colocou à frente da sua casa;
Ponhamos então a render, devidamente,
Os dons que vos deu, em coração que abrasa.
A quem muito foi dado, muito será exigido;
Não defraudemos a confiança do Senhor;
Não tenhamos medo do que nos será pedido,
Muito mais nos foi dado em Cristo e seu amor.
Teófilo Minga, fms
Terça feira - 21 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 35-38
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».
Outras leituras do dia: Ef 2, 12-22; Sal 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14
O crente é uma pessoa, sempre com a porta aberta e as mãos estendidas. A vigilância é a espera jubilosa de um amigo que nos é caro, porque nos acompanhou ao longo da vida: o Senhor. Umas vezes, Ele chega através de uma palavra que nos interpela e consola. Outras, por meio das realidades do dia a dia. No final, virá julgar-nos sobre o amor. Não interessa a data da chegada; o importante é que nos encontre a trabalhar, felizes por O servirmos, e no posto certo. Então, nos promoverá de servos a filhos: ‘fará que nos sentemos à mesa e Ele próprio nos servirá’. Estamos preparados para esta promoção inesperada e para ouvirmos o que ansiávamos há tanto tempo: “Vinde, benditos de meu Pai, ocupar o lugar que vos está preparado desde a criação do mundo?”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Vós que estáveis longe, agora estais perto;
Já não sois estranhos à Aliança da promessa;
Pelo sangue de Cristo, agora é mais que certo
Que sois um povo renovado que enfim regressa
À amizade de Deus, em Cristo enfim refeita;
Entre dois povos, destruiu o muro da separação
E da inimizade; é outra nação renovada, eleita,
Reconciliada em Cristo e sua ressurreição.
Acolhamos este dom extraordinário, oferecido,
Tendo nossas lâmpadas acesas, servos vigilantes,
Para que ao chegar o Senhor, não esteja adormecido
O nosso coração, incapaz de esperar uns instantes.
E se não adormecermos nesta longa espera,
O Senhor ao chegar nos fará sentar à sua mesa;
Tudo será então como uma nova primavera,
A primavera de Deus no mundo e sua beleza.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 35-38
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».
Outras leituras do dia: Ef 2, 12-22; Sal 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14
O crente é uma pessoa, sempre com a porta aberta e as mãos estendidas. A vigilância é a espera jubilosa de um amigo que nos é caro, porque nos acompanhou ao longo da vida: o Senhor. Umas vezes, Ele chega através de uma palavra que nos interpela e consola. Outras, por meio das realidades do dia a dia. No final, virá julgar-nos sobre o amor. Não interessa a data da chegada; o importante é que nos encontre a trabalhar, felizes por O servirmos, e no posto certo. Então, nos promoverá de servos a filhos: ‘fará que nos sentemos à mesa e Ele próprio nos servirá’. Estamos preparados para esta promoção inesperada e para ouvirmos o que ansiávamos há tanto tempo: “Vinde, benditos de meu Pai, ocupar o lugar que vos está preparado desde a criação do mundo?”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Vós que estáveis longe, agora estais perto;
Já não sois estranhos à Aliança da promessa;
Pelo sangue de Cristo, agora é mais que certo
Que sois um povo renovado que enfim regressa
À amizade de Deus, em Cristo enfim refeita;
Entre dois povos, destruiu o muro da separação
E da inimizade; é outra nação renovada, eleita,
Reconciliada em Cristo e sua ressurreição.
Acolhamos este dom extraordinário, oferecido,
Tendo nossas lâmpadas acesas, servos vigilantes,
Para que ao chegar o Senhor, não esteja adormecido
O nosso coração, incapaz de esperar uns instantes.
E se não adormecermos nesta longa espera,
O Senhor ao chegar nos fará sentar à sua mesa;
Tudo será então como uma nova primavera,
A primavera de Deus no mundo e sua beleza.
Teófilo Minga, fms
Segunda feira - 20 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 13-21
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo». Jesus respondeu-lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?». Depois disse aos presentes: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E disse-lhes esta parábola: «O campo dum homem rico tinha produzido excelente colheita. Ele pensou consigo: ‘Que hei-de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Vou fazer assim: Deitarei abaixo os meus celeiros para construir outros maiores, onde guardarei todo o meu trigo e os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te’. Mas Deus respondeu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás de entregar a tua alma. O que preparaste, para quem será?’ Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus».
Outras leituras do dia: Ef 2, 1-10; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5
A avareza e a inveja são irmãs gémeas, e ambas são malévolas e daninhas. A avareza armazena haveres na carteira, mas não permite que os demais usufruam deles. A inveja não suporta que os outros sejam felizes. Vive em constante rivalidade e ciúme, e deseja, sobretudo, a desgraça do vizinho. O que mais dói no homem desta parábola é a sua solidão: não tem nome, nem amigos, nem família; transformou-se numa coisa, falsificou-se a si mesmo, converteu-se num excomungado, em alguém fechado sobre si próprio. Ora o homem nasceu para ser litúrgico: para dar graças, comunicar, repartir e oferecer aos demais o produto das suas mãos e do seu coração.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Efésios, a obra de Cristo em vós
Vos liberta de todo o pecado;
Na ação de graças, uni-vos a nós
E louvemos a Jesus, o ressuscitado.
Estamos salvos pela sua graça,
Em vós está o poder da sua Ressurreição;
Vitória sobre o mal no mundo que passa
E faz de nós seu povo, sua eleição.
Vivamos como povo eleito do Senhor
E não como o homem rico do Evangelho;
Tanta riqueza que nem sabia onde a pôr.
E pensa: que farei? Segue seu conselho.
E aumenta ainda mais os seus celeiros.
Insensato que penda só em si, na avareza.
Tinha esquecido os valores verdadeiros.
Esquecera até o céu e a sua beleza.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 13-21
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo». Jesus respondeu-lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?». Depois disse aos presentes: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E disse-lhes esta parábola: «O campo dum homem rico tinha produzido excelente colheita. Ele pensou consigo: ‘Que hei-de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Vou fazer assim: Deitarei abaixo os meus celeiros para construir outros maiores, onde guardarei todo o meu trigo e os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te’. Mas Deus respondeu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás de entregar a tua alma. O que preparaste, para quem será?’ Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus».
Outras leituras do dia: Ef 2, 1-10; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5
A avareza e a inveja são irmãs gémeas, e ambas são malévolas e daninhas. A avareza armazena haveres na carteira, mas não permite que os demais usufruam deles. A inveja não suporta que os outros sejam felizes. Vive em constante rivalidade e ciúme, e deseja, sobretudo, a desgraça do vizinho. O que mais dói no homem desta parábola é a sua solidão: não tem nome, nem amigos, nem família; transformou-se numa coisa, falsificou-se a si mesmo, converteu-se num excomungado, em alguém fechado sobre si próprio. Ora o homem nasceu para ser litúrgico: para dar graças, comunicar, repartir e oferecer aos demais o produto das suas mãos e do seu coração.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Efésios, a obra de Cristo em vós
Vos liberta de todo o pecado;
Na ação de graças, uni-vos a nós
E louvemos a Jesus, o ressuscitado.
Estamos salvos pela sua graça,
Em vós está o poder da sua Ressurreição;
Vitória sobre o mal no mundo que passa
E faz de nós seu povo, sua eleição.
Vivamos como povo eleito do Senhor
E não como o homem rico do Evangelho;
Tanta riqueza que nem sabia onde a pôr.
E pensa: que farei? Segue seu conselho.
E aumenta ainda mais os seus celeiros.
Insensato que penda só em si, na avareza.
Tinha esquecido os valores verdadeiros.
Esquecera até o céu e a sua beleza.
Teófilo Minga, fms
Domingo - 19 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 15-21
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Outras leituras do dia: Is 45, 1. 4-6; Sal 95 (96), 1 e 3. 4-5. 7-8. 9-10a.c; 1 Tes 1, 1-5b
Santo do dia
S. Paulo da Cruz, presbítero
Parece que Jesus se furta a responder à pergunta dos fariseus e herodianos. Jesus diz para devolver ao poder civil o que lhe pertence, mas não para copiar os seus métodos: nesse caso, quase sempre Cristo e o Evangelho ficam prejudicados. Certas alianças com os poderes do mundo não vão na linha da glória de Deus. É preciso devolver ao homem a imagem e a semelhança com o Senhor. Às vezes, César pretende converter-se em Deus e transforma-se num ridículo ídolo. Se apresentamos Deus com as feições de César, fazemos d‘Ele uma espécie de palhaço blasfemo. Dar a Deus o que lhe diz respeito é restituir a voz, os direitos e a dignidade aos pobres, excluídos, explorados e vítimas de injustiças.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Tu, Ciro, estrangeiro, serás meu ungido,
A quem tomei, cm atenção, pela mão direita;
Não me conheces, mas és o meu escolhido:
Libertarás a nação que por mim foi eleita.
Escolhi também Paulo, apóstolo apaixonado;
Pelos Tessalonicenses reza sem cessar;
Comunidade eleita, longe de todo o pecado,
Ao abrir-se ao Espírito que os há de santificar.
Comunidade bem diferente daqueles fariseus
Que querem surpreender Jesus em cilada fatal;
Não são sinceros e todos os planos seus
São pura hipocrisia, construídos sobre o mal.
Hipócritas que me tentais! Mostrai-me a moeda.
De quem é esta imagem e ainda esta inscrição?
Hipócrita, na vossa resposta está a queda
De tudo o que quereis; convertei-vos de coração.
Teófilo Minga, fms
DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 15-21
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Outras leituras do dia: Is 45, 1. 4-6; Sal 95 (96), 1 e 3. 4-5. 7-8. 9-10a.c; 1 Tes 1, 1-5b
Santo do dia
S. Paulo da Cruz, presbítero
Parece que Jesus se furta a responder à pergunta dos fariseus e herodianos. Jesus diz para devolver ao poder civil o que lhe pertence, mas não para copiar os seus métodos: nesse caso, quase sempre Cristo e o Evangelho ficam prejudicados. Certas alianças com os poderes do mundo não vão na linha da glória de Deus. É preciso devolver ao homem a imagem e a semelhança com o Senhor. Às vezes, César pretende converter-se em Deus e transforma-se num ridículo ídolo. Se apresentamos Deus com as feições de César, fazemos d‘Ele uma espécie de palhaço blasfemo. Dar a Deus o que lhe diz respeito é restituir a voz, os direitos e a dignidade aos pobres, excluídos, explorados e vítimas de injustiças.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Tu, Ciro, estrangeiro, serás meu ungido,
A quem tomei, cm atenção, pela mão direita;
Não me conheces, mas és o meu escolhido:
Libertarás a nação que por mim foi eleita.
Escolhi também Paulo, apóstolo apaixonado;
Pelos Tessalonicenses reza sem cessar;
Comunidade eleita, longe de todo o pecado,
Ao abrir-se ao Espírito que os há de santificar.
Comunidade bem diferente daqueles fariseus
Que querem surpreender Jesus em cilada fatal;
Não são sinceros e todos os planos seus
São pura hipocrisia, construídos sobre o mal.
Hipócritas que me tentais! Mostrai-me a moeda.
De quem é esta imagem e ainda esta inscrição?
Hipócrita, na vossa resposta está a queda
De tudo o que quereis; convertei-vos de coração.
Teófilo Minga, fms
Sábado - 18 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 10, 1-9
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Outras leituras do dia: 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18
Santo do dia
S. Lucas, Evangelista
O Evangelho de Deus, que se destina a ser espalhado pela face da terra, não precisa de outros meios para se difundir, a não ser, e só, o próprio Evangelho. Tudo o mais pode estorvar e confundir os ouvintes, bem como o próprio evangelizador. O máximo dom que o mensageiro tem de distribuir liberalmente, por todas as casas e famílias, é a paz. Não precisa de patrocinadores, de ajudas de custo, nem que o considerem e aclamem como herói. Tem por obrigação curar os enfermos e gritar bem alto este pregão, que é consolador, gratificante e salvífico: “No meio de vós, está a crescer, cada dia mais, o Reino de Deus”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Timóteo, tudo suporto pelos eleitos,
Para que alcancem a glória e a salvação;
Convido-te a olhar Jesus e os seus feitos,
Para o amares até ao fim, de todo o coração.
Apresenta-te diante de Deus como trabalhador,
Que proclama corretamente a Palavra da verdade,
A Palavra divina que é o rosto de Deus amor,
Revelação que traz ao tempo a eternidade.
Sê apóstolo como aqueles setenta e dois,
Mandados a tantos lugares e cidades,
Proclamar a Palavra de Deus e continuar depois,
Apóstolo decidido de todas as idades.
Na missão não penseis em riquezas,
Parti sim, a ensinar as pessoas e a gentes;
Curai os enfermos, devolvendo-lhes a beleza
De uma vida para Deus em todas as frentes.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 10, 1-9
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Outras leituras do dia: 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18
Santo do dia
S. Lucas, Evangelista
O Evangelho de Deus, que se destina a ser espalhado pela face da terra, não precisa de outros meios para se difundir, a não ser, e só, o próprio Evangelho. Tudo o mais pode estorvar e confundir os ouvintes, bem como o próprio evangelizador. O máximo dom que o mensageiro tem de distribuir liberalmente, por todas as casas e famílias, é a paz. Não precisa de patrocinadores, de ajudas de custo, nem que o considerem e aclamem como herói. Tem por obrigação curar os enfermos e gritar bem alto este pregão, que é consolador, gratificante e salvífico: “No meio de vós, está a crescer, cada dia mais, o Reino de Deus”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Timóteo, tudo suporto pelos eleitos,
Para que alcancem a glória e a salvação;
Convido-te a olhar Jesus e os seus feitos,
Para o amares até ao fim, de todo o coração.
Apresenta-te diante de Deus como trabalhador,
Que proclama corretamente a Palavra da verdade,
A Palavra divina que é o rosto de Deus amor,
Revelação que traz ao tempo a eternidade.
Sê apóstolo como aqueles setenta e dois,
Mandados a tantos lugares e cidades,
Proclamar a Palavra de Deus e continuar depois,
Apóstolo decidido de todas as idades.
Na missão não penseis em riquezas,
Parti sim, a ensinar as pessoas e a gentes;
Curai os enfermos, devolvendo-lhes a beleza
De uma vida para Deus em todas as frentes.
Teófilo Minga, fms
Sexta feira - 17 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 12, 1-7
Naquele tempo, a multidão afluía aos milhares, a ponto de se atropelarem uns aos outros. E Jesus começou a dizer, em primeiro lugar para os seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha a conhecer-se. Por isso, tudo o que tiverdes dito às escuras será ouvido à luz do dia e o que tiverdes dito aos ouvidos, nos aposentos interiores, será proclamado sobre os telhados. Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar na Geena. Sim, Eu vos digo, a Esse é que deveis temer. Não se vendem cinco passarinhos por duas moedas? Contudo, nenhum deles é esquecido diante de Deus. Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais. Valeis mais do que todos os passarinhos».
Outras leituras do dia: Ef 1, 11-14; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 12-13
Santo do dia
S. Inácio de Antioquia, bispo e mártir
Tudo o que é obra da graça merece vir a público, ser proclamado e confessado como dom generoso de Deus. Somos filhos queridos do Pai e a ninguém devemos temer. O seu carinho vela e protege diariamente cada um de nós. À sua sombra e sob o pálio da sua presença, nem o Maligno tem a ousadia de nos enfrentar. Valemos mais do que uma revoada de passarinhos. O Pai celeste jamais esquecerá ou renegará qualquer dos seus filhos. A nossa vida e toda a nossa riqueza interior estão guardadas e defendidas pelo advogado das nossas almas, o Espírito Santo. Somos infinitamente válidos e valiosos, aos olhos de Deus.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Também em Cristo fomos escolhidos,
Somos sua herança e nele predestinados,
Na sua oferta na Cruz fomos redimidos,
Para depois, na Igreja, sermos santificados.
Nele ouvimos a palavra da verdade,
O Evangelho que nos alva mediante a fé;
A nossa herança é, pois, a eternidade,
Foi-nos conquistada por Jesus de Nazaré.
Tomai cuidado com o fermento da hipocrisia,
Porque tudo o que é oculto, será revelado,
Tudo será exposto à luz radiante do dia
E no alto dos telhados será proclamado.
Dos que matam o corpo não tenhais medo;
Vós valeis mais que todos os passarinhos;
Eu cuido de vós com todo o carinho e enlevo,
Companheiro vosso em todos os caminhos.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 12, 1-7
Naquele tempo, a multidão afluía aos milhares, a ponto de se atropelarem uns aos outros. E Jesus começou a dizer, em primeiro lugar para os seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha a conhecer-se. Por isso, tudo o que tiverdes dito às escuras será ouvido à luz do dia e o que tiverdes dito aos ouvidos, nos aposentos interiores, será proclamado sobre os telhados. Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar na Geena. Sim, Eu vos digo, a Esse é que deveis temer. Não se vendem cinco passarinhos por duas moedas? Contudo, nenhum deles é esquecido diante de Deus. Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais. Valeis mais do que todos os passarinhos».
Outras leituras do dia: Ef 1, 11-14; Sal 32 (33), 1 e 3. 4-5. 12-13
Santo do dia
S. Inácio de Antioquia, bispo e mártir
Tudo o que é obra da graça merece vir a público, ser proclamado e confessado como dom generoso de Deus. Somos filhos queridos do Pai e a ninguém devemos temer. O seu carinho vela e protege diariamente cada um de nós. À sua sombra e sob o pálio da sua presença, nem o Maligno tem a ousadia de nos enfrentar. Valemos mais do que uma revoada de passarinhos. O Pai celeste jamais esquecerá ou renegará qualquer dos seus filhos. A nossa vida e toda a nossa riqueza interior estão guardadas e defendidas pelo advogado das nossas almas, o Espírito Santo. Somos infinitamente válidos e valiosos, aos olhos de Deus.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Também em Cristo fomos escolhidos,
Somos sua herança e nele predestinados,
Na sua oferta na Cruz fomos redimidos,
Para depois, na Igreja, sermos santificados.
Nele ouvimos a palavra da verdade,
O Evangelho que nos alva mediante a fé;
A nossa herança é, pois, a eternidade,
Foi-nos conquistada por Jesus de Nazaré.
Tomai cuidado com o fermento da hipocrisia,
Porque tudo o que é oculto, será revelado,
Tudo será exposto à luz radiante do dia
E no alto dos telhados será proclamado.
Dos que matam o corpo não tenhais medo;
Vós valeis mais que todos os passarinhos;
Eu cuido de vós com todo o carinho e enlevo,
Companheiro vosso em todos os caminhos.
Teófilo Minga, fms
Quinta feira - 16 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 47-54
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão-de matar uns e perseguir outros’. Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-l’O terrivelmente e a provocá-l’O com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Outras leituras do dia: Ef 1, 1-10; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
A apropriação da chave da ciência do bem e do mal vem já dos tempos de Adão e Eva, que se quiseram arvorar em proprietários da sabedoria e senhores de toda a terra. Ousaram atacar e roubar o senhorio a Deus, e ficaram reduzidos a meros foragidos do paraíso e da felicidade total. Tudo isso partiu da mesma tentação e foi fruto do mesmo pecado: a arrogância e a soberba. A misericórdia de Deus entrou em ação e fez com que, depois, fosse reatado o diálogo entre o Criador e a criatura, e a primitiva família voltasse a usufruir do aconchego da casa paterna de Deus. Só Jesus Cristo é o legítimo legislador, intérprete e doutor de Lei, que pedagogicamente nos ensina tudo sobre o amor de Deus Pai e abre de par em par aos seus irmãos as portas da salvação.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Bendito seja Deus que lá do alto nos abençoou,
Em Cristo, com bênçãos espirituais, tantas e tantas;
Desde toda a eternidade nos escolheu e nos amou,
E agora o convite: que nele nossas vidas sejam santas.
Também nos predestinou em Jesus seu Filho;
Sobre nós derramou gratuitamente a sua glória;
Com a sua graça a nossa vida adquire outro brilho,
Nele a vitória de Deus é também a nossa vitória.
Nele não seremos como esses doutores
Que aos profetas levantavam monumentos:
Tudo soava a falsidade nestes senhores
De praça pública em todos os momentos.
Deus vai pedir-vos conta, geração de cerviz dura;
Não entrastes na verdade da verdadeira ciência,
A ciência de Deus que em tudo e sempre procura
Trazer sentido e verdade a toda a existência.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 47-54
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão-de matar uns e perseguir outros’. Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-l’O terrivelmente e a provocá-l’O com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Outras leituras do dia: Ef 1, 1-10; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
A apropriação da chave da ciência do bem e do mal vem já dos tempos de Adão e Eva, que se quiseram arvorar em proprietários da sabedoria e senhores de toda a terra. Ousaram atacar e roubar o senhorio a Deus, e ficaram reduzidos a meros foragidos do paraíso e da felicidade total. Tudo isso partiu da mesma tentação e foi fruto do mesmo pecado: a arrogância e a soberba. A misericórdia de Deus entrou em ação e fez com que, depois, fosse reatado o diálogo entre o Criador e a criatura, e a primitiva família voltasse a usufruir do aconchego da casa paterna de Deus. Só Jesus Cristo é o legítimo legislador, intérprete e doutor de Lei, que pedagogicamente nos ensina tudo sobre o amor de Deus Pai e abre de par em par aos seus irmãos as portas da salvação.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Bendito seja Deus que lá do alto nos abençoou,
Em Cristo, com bênçãos espirituais, tantas e tantas;
Desde toda a eternidade nos escolheu e nos amou,
E agora o convite: que nele nossas vidas sejam santas.
Também nos predestinou em Jesus seu Filho;
Sobre nós derramou gratuitamente a sua glória;
Com a sua graça a nossa vida adquire outro brilho,
Nele a vitória de Deus é também a nossa vitória.
Nele não seremos como esses doutores
Que aos profetas levantavam monumentos:
Tudo soava a falsidade nestes senhores
De praça pública em todos os momentos.
Deus vai pedir-vos conta, geração de cerviz dura;
Não entrastes na verdade da verdadeira ciência,
A ciência de Deus que em tudo e sempre procura
Trazer sentido e verdade a toda a existência.
Teófilo Minga, fms
Quarta feira - 15 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 42-46
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Outras leituras do dia: Gal 5, 18-25; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Santo do dia
S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja
E a justiça e o amor de Deus que nos trazem a salvação, e não os pormenores e as minudências de alguns gestos exteriores e pouco significativos que levamos a cabo. Os humildes e os simples entendem bem o que sai do íntimo do coração, e o que é apenas mera obra de fachada. Um sepulcro luzidio e disfarçado não engana ninguém que passe por cima dele ou a seu lado. Não é insulto e temos estrita obrigação de denunciar quem nos obriga a suportar fardos pesados e mandamentos onerosos, sem fazer o mínimo esforço por os cumprir também.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Caminhemos no Espírito; seja Ele o nosso caminho;
Ficarão assim longe de nós, os apetites carnais;
A nossa vida terá então outro brilho, outro calor,
A luz de Deus irradiará em nós mais e mais.
O Espírito e a carne vivem em oposição;
Aspiremos em tudo às coisas do alto, dos céus;
Deixemos de lado contendas, orgias, devassidão,
Nos frutos do Espírito seremos filhos de Deus.
Paguemos o dízimo, mas amemos nossos irmãos;
Não desprezemos jamais a justiça e o amor;
Só assim nossos ritos deixarão de ser ritos vãos,
Não seremos sepulcros caiados sem algum valor.
Não sejamos como aqueles doutores da lei,
Que impões aos homens fardos insuportáveis,
Sem se preocuparem nada com a felicidade da grei:
No amor de Deus, vivamos as práticas desejáveis.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 42-46
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Outras leituras do dia: Gal 5, 18-25; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Santo do dia
S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja
E a justiça e o amor de Deus que nos trazem a salvação, e não os pormenores e as minudências de alguns gestos exteriores e pouco significativos que levamos a cabo. Os humildes e os simples entendem bem o que sai do íntimo do coração, e o que é apenas mera obra de fachada. Um sepulcro luzidio e disfarçado não engana ninguém que passe por cima dele ou a seu lado. Não é insulto e temos estrita obrigação de denunciar quem nos obriga a suportar fardos pesados e mandamentos onerosos, sem fazer o mínimo esforço por os cumprir também.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Caminhemos no Espírito; seja Ele o nosso caminho;
Ficarão assim longe de nós, os apetites carnais;
A nossa vida terá então outro brilho, outro calor,
A luz de Deus irradiará em nós mais e mais.
O Espírito e a carne vivem em oposição;
Aspiremos em tudo às coisas do alto, dos céus;
Deixemos de lado contendas, orgias, devassidão,
Nos frutos do Espírito seremos filhos de Deus.
Paguemos o dízimo, mas amemos nossos irmãos;
Não desprezemos jamais a justiça e o amor;
Só assim nossos ritos deixarão de ser ritos vãos,
Não seremos sepulcros caiados sem algum valor.
Não sejamos como aqueles doutores da lei,
Que impões aos homens fardos insuportáveis,
Sem se preocuparem nada com a felicidade da grei:
No amor de Deus, vivamos as práticas desejáveis.
Teófilo Minga, fms
Terça feira - 14 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 37-41
Naquele tempo, depois de Jesus ter falado, um fariseu convidou-O para comer em sua casa. Jesus entrou e tomou lugar à mesa. O fariseu admirou-se, ao ver que Ele não tinha feito as abluções antes de comer. Disse-lhe o Senhor: «Vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o interior não fez também o exterior? Dai antes de esmola o que está dentro e tudo para vós ficará limpo».
Outras leituras do dia: Gal 5, 1-6; Sal 118 (119), 41 e 43. 44-45. 47-48
Não são os ritos que nos salvam nem a aparência exterior dos nossos actos, mas o perfume, a surpresa e a profundidade da nossa vida cristã. Se colocarmos o acento tónico no cumprimento formal de alguns mandamentos e esquecermos que o trabalho de Deus, dentro de nós, é subterrâneo e transversal, deixaremos de ser sacramentos do seu amor, porta-vozes do seu Evangelho e imitadores da sua vida. É no nosso interior que mora toda a riqueza: aí se fabrica o amor, o perdão, a compaixão e a atenção aos irmãos mais pobres e excluídos social e religiosamente. Se lhes entregarmos habitualmente a esmola da nossa ternura e do nosso coração, tudo em nós ficará limpo e cada dia mais esbelto e santo.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não vos sujeiteis ao jugo da escravidão;
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou;
De pouco ou nada valerá a circuncisão:
Cumprir a Lei, sem amar quem me amou.
O que vale é a fé que atua pelo amor,
É a paixão por Cristo que se ofereceu por nós;
Coloquemos, pois, nossa confiança no Senhor,
Pensando com Ele, sedo no mundo Sua voz.
Diz-nos: não interessam ritos ou a aparência:
Não pensava assim o fariseu que convidou Jesus;
Bem mais vale o valor da nossa existência,
Enriquecida pelo Evangelho e sua luz.
Na nossa vida esteja a profundidade de Deus,
Para sermos em tudo sacramentos do seu amor;
Se não corremos o risco de ser como os fariseus:
Insensatos preocupados apenas cm o exterior.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 37-41
Naquele tempo, depois de Jesus ter falado, um fariseu convidou-O para comer em sua casa. Jesus entrou e tomou lugar à mesa. O fariseu admirou-se, ao ver que Ele não tinha feito as abluções antes de comer. Disse-lhe o Senhor: «Vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o interior não fez também o exterior? Dai antes de esmola o que está dentro e tudo para vós ficará limpo».
Outras leituras do dia: Gal 5, 1-6; Sal 118 (119), 41 e 43. 44-45. 47-48
Não são os ritos que nos salvam nem a aparência exterior dos nossos actos, mas o perfume, a surpresa e a profundidade da nossa vida cristã. Se colocarmos o acento tónico no cumprimento formal de alguns mandamentos e esquecermos que o trabalho de Deus, dentro de nós, é subterrâneo e transversal, deixaremos de ser sacramentos do seu amor, porta-vozes do seu Evangelho e imitadores da sua vida. É no nosso interior que mora toda a riqueza: aí se fabrica o amor, o perdão, a compaixão e a atenção aos irmãos mais pobres e excluídos social e religiosamente. Se lhes entregarmos habitualmente a esmola da nossa ternura e do nosso coração, tudo em nós ficará limpo e cada dia mais esbelto e santo.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não vos sujeiteis ao jugo da escravidão;
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou;
De pouco ou nada valerá a circuncisão:
Cumprir a Lei, sem amar quem me amou.
O que vale é a fé que atua pelo amor,
É a paixão por Cristo que se ofereceu por nós;
Coloquemos, pois, nossa confiança no Senhor,
Pensando com Ele, sedo no mundo Sua voz.
Diz-nos: não interessam ritos ou a aparência:
Não pensava assim o fariseu que convidou Jesus;
Bem mais vale o valor da nossa existência,
Enriquecida pelo Evangelho e sua luz.
Na nossa vida esteja a profundidade de Deus,
Para sermos em tudo sacramentos do seu amor;
Se não corremos o risco de ser como os fariseus:
Insensatos preocupados apenas cm o exterior.
Teófilo Minga, fms
Segunda feira - 13 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 29-32
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Outras leituras do dia: Gal 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5a e 6-7
Não será dado outro sinal ao cristão e ao descrente do que o do sepulcro vazio. Jesus ressuscitou e está vivo entre nós. O sepulcro, sem o cadáver do Crucificado, é apenas uma prova circunstancial. A verdadeira credibilidade radica no cumprimento da palavra de Cristo: “Ressuscitarei ao terceiro dia”. Mais do que de argumentos racionais, necessitamos de verificar e secundar o trabalho que o Pai e o Espírito Santo levam a efeito, discreta e eficientemente, no coração de cada crente. Graças a Deus, há imensos homens e mulheres que, sem transportarem o dístico de cristãos, nos ensinam a fazer o bem, lutam por causas justas, exercem um voluntariado generoso e responsável e defendem acerrimamente os direitos dos mais pobres e explorados. Iremos ficar surpreendidos quando, no dia do juízo final, sentirmos a nosso lado essas testemunhas heróicas e anónimas, audazes e credíveis, do amor de Deus pela nossa terra!
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Teve dois filhos, nosso pai Abraão;
Um da mulher livre; outro da escrava;
Esta foi a que gerou para a escravidão,
E Sara, na liberdade de filha, gerava.
Cristo também nos libertou para a liberdade;
Não sejamos, pois, aquela geração perversa
Que pede sinais mas que vive na falsidade:
De Jesus, esta gente é gente bem adversa.
Têm o sinal de Jonas; outro não será dado;
Jonas, pasto da baleia, foi o grande sinal;
Agora é Jesus e sua pregação ao nosso lado;
Estejamos atentos: sua mensagem é crucial.
Vem a rainha do sul ouvir a Salomão;
Os homens de Nínive fazem penitência.
E vós, estulta geração, ouvis minha pregação
E continuais assim em medíocre existência.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 29-32
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Outras leituras do dia: Gal 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5a e 6-7
Não será dado outro sinal ao cristão e ao descrente do que o do sepulcro vazio. Jesus ressuscitou e está vivo entre nós. O sepulcro, sem o cadáver do Crucificado, é apenas uma prova circunstancial. A verdadeira credibilidade radica no cumprimento da palavra de Cristo: “Ressuscitarei ao terceiro dia”. Mais do que de argumentos racionais, necessitamos de verificar e secundar o trabalho que o Pai e o Espírito Santo levam a efeito, discreta e eficientemente, no coração de cada crente. Graças a Deus, há imensos homens e mulheres que, sem transportarem o dístico de cristãos, nos ensinam a fazer o bem, lutam por causas justas, exercem um voluntariado generoso e responsável e defendem acerrimamente os direitos dos mais pobres e explorados. Iremos ficar surpreendidos quando, no dia do juízo final, sentirmos a nosso lado essas testemunhas heróicas e anónimas, audazes e credíveis, do amor de Deus pela nossa terra!
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Teve dois filhos, nosso pai Abraão;
Um da mulher livre; outro da escrava;
Esta foi a que gerou para a escravidão,
E Sara, na liberdade de filha, gerava.
Cristo também nos libertou para a liberdade;
Não sejamos, pois, aquela geração perversa
Que pede sinais mas que vive na falsidade:
De Jesus, esta gente é gente bem adversa.
Têm o sinal de Jonas; outro não será dado;
Jonas, pasto da baleia, foi o grande sinal;
Agora é Jesus e sua pregação ao nosso lado;
Estejamos atentos: sua mensagem é crucial.
Vem a rainha do sul ouvir a Salomão;
Os homens de Nínive fazem penitência.
E vós, estulta geração, ouvis minha pregação
E continuais assim em medíocre existência.
Teófilo Minga, fms
Domingo - 12 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 1-14
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’. Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».
Outras leituras do dia: Is 25, 6-10a; Sal 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6; Filip 4, 12-14. 19-20
A boda simboliza a festa e o amor de Deus pela humanidade, bem como a nossa vocação à vida e à felicidade. Todos fomos chamados, todos nos devemos sentir amados e válidos, no serviço de Deus e dos irmãos. O drama assenta, contudo, na nossa recusa e indisponibilidade: em não comparecermos muitas vezes, e alegarmos, em nossa defesa, razões despropositadas e ridículas. Ora, o convite que Deus nos lança é já de si um benefício e uma honra. Temos de apostar no potencial de confiança que Deus depositou em nós e responder ao apelo, comprometendo-nos com o anúncio do Reino. O prémio é entrarmos na alegria de nosso Senhor, ao ver que a sala do Reino se encheu de convidados e o amor de Deus se difundiu por toda a terra.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
O Senhor prepara para todos os povos
Um grande banquete, no monte Sião;
É a aurora solene dos tempos novos,
Chega ao fim o luto de toda a nação.
Deus a todos vai trazer santa alegria;
Em toda a face as lágrimas serão secadas;
Sim, chega o Senhor que salva naquele dia;
Agora é o tempo de sonhar novas madrugadas.
Sabendo, como Paulo, viver na abundância,
Mas também sabendo passar privações;
O Senhor nos convida, além de toda a ânsia,
Não desculpar-se com despropositadas razões.
O Senhor convida, coloquemos a melhor veste,
Mesmo se nos descobriu à beira dos caminhos;
Banquete do alto, grande banquete celeste,
Alimento do Senhor, pródigo em pão e carinhos.
Teófilo Minga, fms
DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 22, 1-14
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’. Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».
Outras leituras do dia: Is 25, 6-10a; Sal 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6; Filip 4, 12-14. 19-20
A boda simboliza a festa e o amor de Deus pela humanidade, bem como a nossa vocação à vida e à felicidade. Todos fomos chamados, todos nos devemos sentir amados e válidos, no serviço de Deus e dos irmãos. O drama assenta, contudo, na nossa recusa e indisponibilidade: em não comparecermos muitas vezes, e alegarmos, em nossa defesa, razões despropositadas e ridículas. Ora, o convite que Deus nos lança é já de si um benefício e uma honra. Temos de apostar no potencial de confiança que Deus depositou em nós e responder ao apelo, comprometendo-nos com o anúncio do Reino. O prémio é entrarmos na alegria de nosso Senhor, ao ver que a sala do Reino se encheu de convidados e o amor de Deus se difundiu por toda a terra.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
O Senhor prepara para todos os povos
Um grande banquete, no monte Sião;
É a aurora solene dos tempos novos,
Chega ao fim o luto de toda a nação.
Deus a todos vai trazer santa alegria;
Em toda a face as lágrimas serão secadas;
Sim, chega o Senhor que salva naquele dia;
Agora é o tempo de sonhar novas madrugadas.
Sabendo, como Paulo, viver na abundância,
Mas também sabendo passar privações;
O Senhor nos convida, além de toda a ânsia,
Não desculpar-se com despropositadas razões.
O Senhor convida, coloquemos a melhor veste,
Mesmo se nos descobriu à beira dos caminhos;
Banquete do alto, grande banquete celeste,
Alimento do Senhor, pródigo em pão e carinhos.
Teófilo Minga, fms
Sábado - 11 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 27-28
Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Outras leituras do dia: Gal 3, 22-29; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
A primeira discípula, mestra da nossa fé, modelo perfeito de verdadeira crente é, sem dúvida, a Santíssima Virgem. Entre todos os louvores, títulos e privilégios, que Lhe dedicou o povo do Senhor, o mais excelso é este: Ela fiou-se e confiou totalmente em Deus! “Feliz és tu, porque acreditaste!”. Maria, quando sentiu que a mensagem angélica lhe entrou pela casa dentro, elucidou as questões que a preocupavam e começou a cumprir gostosamente a vontade de Deus. Por isso, desde esse data até ao fim dos tempos, todas as gerações a hão-de proclamar bem-aventurada.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
A Escritura tudo fechou sob o pecado,
Agora que a promessa foi realizada;
Cristãos de outro tempo, de outro lado,
A Lei antiga é agora página cerrada.
A Lei era um pedagogo, um caminho,
O caminho para chegar a Cristo Salvador;
Inaugura os novos tempos, onde adivinho
Que tudo é diferente, marcado pelo amor.
Chegou Jesus; passou então a Lei antiga;
Chegou graças ao SIM de uma mulher;
Discreta e humilde, simples e amiga,
Atenta em tudo ao que a Palavra disser.
Guarda todas aquelas coisas em seu coração,
Mulher que age sem deixar de ser contemplativa;
Convite para nós a sermos contemplativos na ação,
A melhor escolha que tora fecunda uma vida.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 27-28
Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Outras leituras do dia: Gal 3, 22-29; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
A primeira discípula, mestra da nossa fé, modelo perfeito de verdadeira crente é, sem dúvida, a Santíssima Virgem. Entre todos os louvores, títulos e privilégios, que Lhe dedicou o povo do Senhor, o mais excelso é este: Ela fiou-se e confiou totalmente em Deus! “Feliz és tu, porque acreditaste!”. Maria, quando sentiu que a mensagem angélica lhe entrou pela casa dentro, elucidou as questões que a preocupavam e começou a cumprir gostosamente a vontade de Deus. Por isso, desde esse data até ao fim dos tempos, todas as gerações a hão-de proclamar bem-aventurada.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
A Escritura tudo fechou sob o pecado,
Agora que a promessa foi realizada;
Cristãos de outro tempo, de outro lado,
A Lei antiga é agora página cerrada.
A Lei era um pedagogo, um caminho,
O caminho para chegar a Cristo Salvador;
Inaugura os novos tempos, onde adivinho
Que tudo é diferente, marcado pelo amor.
Chegou Jesus; passou então a Lei antiga;
Chegou graças ao SIM de uma mulher;
Discreta e humilde, simples e amiga,
Atenta em tudo ao que a Palavra disser.
Guarda todas aquelas coisas em seu coração,
Mulher que age sem deixar de ser contemplativa;
Convite para nós a sermos contemplativos na ação,
A melhor escolha que tora fecunda uma vida.
Teófilo Minga, fms
Sexta feira - 10 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 15-26
Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
Outras leituras do dia: Gal 3, 7-14; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6
O verdadeiro seguidor de Jesus não pode andar a balancear-se entre dois amores, sobretudo se estes se opõem e autoexcluem. O discípulo optou pelo seu Mestre, Senhor do céu e da terra. Os ouvintes, a quem foi enviado, podem persegui-lo, tentar boicotar o seu trabalho, torná-lo um sinal de contradição, mas só ele sabe que os milagres que porventura opera provêm da mão e da força do seu Senhor, e que foi enviado para anunciar e confirmar a fé dos seus irmãos. Está possesso pelo Espírito de Deus, desde o dia do Baptismo. Tem de lutar e seguir as pegadas do seu Mestre. Deve eliminar e exorcizar tudo o que deforma e estraga um ser humano, para que a sua vida seja verdadeiramente saudável e o ‘seu estado atual não se torne pior do que o primeiro’.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Somos salvos pela fé, como filhos de Abraão;
Por Abraão também chegam os gentios à fé,
Caminho verdadeiro e único para a salvação,
Que nos é oferecida em Jesus de Nazaré.
Na fé todos somos acolhidos e abençoados,
Por Aquele que foi suspenso no madeiro;
No seu sofrimento todos somos renovados,
O Homem Novo como no instante primeiro.
O Homem Novo que se encontra em Jesus;
Em Jesus bebemos o sangue da nova vida;
Sua Palavra torna-se em nós radiante luz;
Convite sereno a ter ao Céu a alma erguida.
Evitando assim em nós toda a divisão,
Que em nada acaba todo o reino dividido;
Somos chamados a viver em santa união;
E unidos assim, nada em nós será destruído.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 15-26
Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
Outras leituras do dia: Gal 3, 7-14; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6
O verdadeiro seguidor de Jesus não pode andar a balancear-se entre dois amores, sobretudo se estes se opõem e autoexcluem. O discípulo optou pelo seu Mestre, Senhor do céu e da terra. Os ouvintes, a quem foi enviado, podem persegui-lo, tentar boicotar o seu trabalho, torná-lo um sinal de contradição, mas só ele sabe que os milagres que porventura opera provêm da mão e da força do seu Senhor, e que foi enviado para anunciar e confirmar a fé dos seus irmãos. Está possesso pelo Espírito de Deus, desde o dia do Baptismo. Tem de lutar e seguir as pegadas do seu Mestre. Deve eliminar e exorcizar tudo o que deforma e estraga um ser humano, para que a sua vida seja verdadeiramente saudável e o ‘seu estado atual não se torne pior do que o primeiro’.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Somos salvos pela fé, como filhos de Abraão;
Por Abraão também chegam os gentios à fé,
Caminho verdadeiro e único para a salvação,
Que nos é oferecida em Jesus de Nazaré.
Na fé todos somos acolhidos e abençoados,
Por Aquele que foi suspenso no madeiro;
No seu sofrimento todos somos renovados,
O Homem Novo como no instante primeiro.
O Homem Novo que se encontra em Jesus;
Em Jesus bebemos o sangue da nova vida;
Sua Palavra torna-se em nós radiante luz;
Convite sereno a ter ao Céu a alma erguida.
Evitando assim em nós toda a divisão,
Que em nada acaba todo o reino dividido;
Somos chamados a viver em santa união;
E unidos assim, nada em nós será destruído.
Teófilo Minga, fms
Quinta feira - 9 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 5-13
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Outras leituras do dia: Gal 3, 1-5; Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75
Nem sempre pedimos o que mais convém, referem são Paulo e são Tiago. O Espírito Santo é que ora em nós e nos ensina a solicitar o indispensável e a lidar amorosamente com o Pai. Rezamos mal, porque solicitamos coisas mesquinhas e inúteis, e Deus gostaria que fôssemos mais atrevidos e pedíssemos o essencial e o quase impossível. Rezamos mal, porque queremos que Deus nos facilite a solução de todos os problemas, em vez de lhe impetrarmos inteligência, criatividade e lucidez para descobrir a forma de nós mesmos os resolvermos. Rezamos mal, porque pretendemos forçar Deus a aceitar as nossas perspectivas pessoais, quando nos deveríamos abandonar inteiramente ao seu plano salvador. Deus conhece as nossas necessidades reais, mas muitas vezes não as encontra expressas nem identificadas no contexto oração que Lhe dirigimos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Oh Gálatas insensatos! Quem vos enfeitiçou?
Não vos expus eu, Jesus Cristo crucificado?
E também o Espírito que o Senhor mesmo doou?
A pregação da fé, ou por aí, algum iluminado?
Só a pregação da fé traz Deus no vosso ser,
E o Espírito que opera obras maravilhosas
E é o caminho para sempre vos converter:
Nele experimentareis coisas grandiosas!
Mesmo a capacidade de responder a um amigo,
Que a altas horas da noite vem pedir e suplicar.
Não me incomodes: meus filhos estão ao abrigo,
Deixa-me em paz, agora é noite para descansar.
Mas se o amigo continua na sua insistência,
Levantar-se-á para depois dormir em paz.
Assim vós: pedi sempre que eu sou clemência,
Mesmo àquela hora, de mãos vazias não irás.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 5-13
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Outras leituras do dia: Gal 3, 1-5; Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75
Nem sempre pedimos o que mais convém, referem são Paulo e são Tiago. O Espírito Santo é que ora em nós e nos ensina a solicitar o indispensável e a lidar amorosamente com o Pai. Rezamos mal, porque solicitamos coisas mesquinhas e inúteis, e Deus gostaria que fôssemos mais atrevidos e pedíssemos o essencial e o quase impossível. Rezamos mal, porque queremos que Deus nos facilite a solução de todos os problemas, em vez de lhe impetrarmos inteligência, criatividade e lucidez para descobrir a forma de nós mesmos os resolvermos. Rezamos mal, porque pretendemos forçar Deus a aceitar as nossas perspectivas pessoais, quando nos deveríamos abandonar inteiramente ao seu plano salvador. Deus conhece as nossas necessidades reais, mas muitas vezes não as encontra expressas nem identificadas no contexto oração que Lhe dirigimos.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Oh Gálatas insensatos! Quem vos enfeitiçou?
Não vos expus eu, Jesus Cristo crucificado?
E também o Espírito que o Senhor mesmo doou?
A pregação da fé, ou por aí, algum iluminado?
Só a pregação da fé traz Deus no vosso ser,
E o Espírito que opera obras maravilhosas
E é o caminho para sempre vos converter:
Nele experimentareis coisas grandiosas!
Mesmo a capacidade de responder a um amigo,
Que a altas horas da noite vem pedir e suplicar.
Não me incomodes: meus filhos estão ao abrigo,
Deixa-me em paz, agora é noite para descansar.
Mas se o amigo continua na sua insistência,
Levantar-se-á para depois dormir em paz.
Assim vós: pedi sempre que eu sou clemência,
Mesmo àquela hora, de mãos vazias não irás.
Teófilo Minga, fms
Quarta feira - 8 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 11, 1-4
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’».
Outras leituras do dia: Gal 2, 1-2. 7-14; Sal 116 (117), 1. 2
Jesus rezava, porque precisava de se identificar com o projeto do Pai e de penetrar no íntimo da sua cumplicidade. Os dons que Deus nos entrega são sempre contagiosos e explosivos. Quando Deus nos concede algo, ensina-nos a dar; a ternura que nos dedica incita-nos a perdoar; o seu amor converte-nos em instrumentos de paz e de reconciliação. A oração causa-nos medo, porque Deus a atende sempre favoravelmente. O Pai nunca nos nega o essencial, que é normalmente aquilo que nos esquecemos de colocar na lista dos pedidos. Orar é declarar a Deus: ‘Dai-me o que quiserdes, o que achardes melhor para mim, pois sou vosso filho e sei que me amais perdidamente e que só sabeis presentear-me com coisas boas. Depois, pedi-me o que for da vossa vontade!’
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
E assim fui enviado aos gentios,
A proclamar a Palavra de Jesus;
Anunciei-a sempre livre de desvios,
Propondo-a a todos, verdadeira luz.
Anunciar a Palavra foi uma graça;
Ajudaram-nos, assim coo a Barnabé,
Sem medo, como uma onda que passa,
Dissemos o mistério de Jesus de Nazaré.
Convidando circuncisos e gentios à oração,
Tal como Jesus, tinha ensinado outrora;
Dai-nos em cada dia também o pão,
Ajudai-nos a perdoar sempre, aqui e agora.
Depois, não nos deixeis cair em tentação
E pedi que o meu nome seja santificado;
Oração genuína que nos leva à conversão,
A viver segundo a palavra por todo o lado.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 11, 1-4
Outras leituras do dia: Gal 2, 1-2. 7-14; Sal 116 (117), 1. 2
Jesus rezava, porque precisava de se identificar com o projeto do Pai e de penetrar no íntimo da sua cumplicidade. Os dons que Deus nos entrega são sempre contagiosos e explosivos. Quando Deus nos concede algo, ensina-nos a dar; a ternura que nos dedica incita-nos a perdoar; o seu amor converte-nos em instrumentos de paz e de reconciliação. A oração causa-nos medo, porque Deus a atende sempre favoravelmente. O Pai nunca nos nega o essencial, que é normalmente aquilo que nos esquecemos de colocar na lista dos pedidos. Orar é declarar a Deus: ‘Dai-me o que quiserdes, o que achardes melhor para mim, pois sou vosso filho e sei que me amais perdidamente e que só sabeis presentear-me com coisas boas. Depois, pedi-me o que for da vossa vontade!’
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
E assim fui enviado aos gentios,
A proclamar a Palavra de Jesus;
Anunciei-a sempre livre de desvios,
Propondo-a a todos, verdadeira luz.
Anunciar a Palavra foi uma graça;
Ajudaram-nos, assim coo a Barnabé,
Sem medo, como uma onda que passa,
Dissemos o mistério de Jesus de Nazaré.
Convidando circuncisos e gentios à oração,
Tal como Jesus, tinha ensinado outrora;
Dai-nos em cada dia também o pão,
Ajudai-nos a perdoar sempre, aqui e agora.
Depois, não nos deixeis cair em tentação
E pedi que o meu nome seja santificado;
Oração genuína que nos leva à conversão,
A viver segundo a palavra por todo o lado.
Teófilo Minga, fms
Terça feira - 7 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Nossa Senhora do Rosário
Evangelho segundo S. Lucas 10, 38-42
Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».
Outras leituras do dia: Gal 1, 13-24; Sal 138 (139), 1-2 e 3b. 13-14ab. 14c-15
O eventual dilema entre oração e contemplação vem já de longe. A primazia deve ser dada sempre a Deus, mas sem hipocrisias nem discriminações, pois não é sensato nem sério refugiar-se na contemplação e esquecer-se dos irmãos. Da mesma forma, constitui um equívoco pensar que se pode praticar a caridade, colocando Deus de lado. Maria, a contemplativa aos pés do Senhor, diz-nos que há maravilhas a mais no mundo, mas faltam os verdadeiros admiradores. Só estimamos a Deus, quando estacionamos junto ao seu coração, o fixamos amorosamente e nos deixamos surpreender e obcecar por Ele. A sua presença constitui a nossa ‘melhor parte’, e o nosso silêncio, a palavra mais eloquente que Lhe podemos dirigir.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Sabeis qual era o meu procedimento,
No judaísmo: a Igreja de Deus perseguia:
Em todo o lado, a todo o momento
Era a única coisa que do coração me saía.
Desde o seio da minha mãe Deus me escolheu
E me chamou pelo poder de sua excelsa graça.
Para anunciar o Evangelho toda a força me deu,
O Evangelho que meu coração com amor abraça.
Amor: vem também da contemplação do Senhor;
Como Maria, ouço a Palavra sentado a seus pés;
Mas depois procuro anunciá-la com todo o ardor,
Por isso vou percorrendo o mundo de lés a lés.
Que oração e contemplação não sejam dilema;
Sem hipocrisia sirvamos a Deus e aos irmãos:
Os irmãos que nos suplicam em prece serena,
Deus a quem nos elevamos em suplicantes mãos.
Teófilo Minga, fms
Nossa Senhora do Rosário
Evangelho segundo S. Lucas 10, 38-42
Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».
Outras leituras do dia: Gal 1, 13-24; Sal 138 (139), 1-2 e 3b. 13-14ab. 14c-15
O eventual dilema entre oração e contemplação vem já de longe. A primazia deve ser dada sempre a Deus, mas sem hipocrisias nem discriminações, pois não é sensato nem sério refugiar-se na contemplação e esquecer-se dos irmãos. Da mesma forma, constitui um equívoco pensar que se pode praticar a caridade, colocando Deus de lado. Maria, a contemplativa aos pés do Senhor, diz-nos que há maravilhas a mais no mundo, mas faltam os verdadeiros admiradores. Só estimamos a Deus, quando estacionamos junto ao seu coração, o fixamos amorosamente e nos deixamos surpreender e obcecar por Ele. A sua presença constitui a nossa ‘melhor parte’, e o nosso silêncio, a palavra mais eloquente que Lhe podemos dirigir.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Sabeis qual era o meu procedimento,
No judaísmo: a Igreja de Deus perseguia:
Em todo o lado, a todo o momento
Era a única coisa que do coração me saía.
Desde o seio da minha mãe Deus me escolheu
E me chamou pelo poder de sua excelsa graça.
Para anunciar o Evangelho toda a força me deu,
O Evangelho que meu coração com amor abraça.
Amor: vem também da contemplação do Senhor;
Como Maria, ouço a Palavra sentado a seus pés;
Mas depois procuro anunciá-la com todo o ardor,
Por isso vou percorrendo o mundo de lés a lés.
Que oração e contemplação não sejam dilema;
Sem hipocrisia sirvamos a Deus e aos irmãos:
Os irmãos que nos suplicam em prece serena,
Deus a quem nos elevamos em suplicantes mãos.
Teófilo Minga, fms
Segunda feira - 6 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 10, 25-37
Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio- morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?». O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: Então vai e faz o mesmo».
Outras leituras do dia: Gal 1, 6-12; Sal 110 (111), 1-2. 4-5. 7-8. 9-10ac
Dois profissionais da religião viram o ferido, mas passaram ao largo. Só o estrangeiro da Samaria sentiu o seu coração vibrar, parou, alterou a rota, prestou os primeiros socorros ao homem maltratado, reservou-lhe um quarto onde repousar e convalescer, e adiantou dinheiro ao estalajadeiro para cobrir eventuais despesas futuras. O amor fraterno exige que estejamos atentos, que corramos riscos, que tenhamos compaixão, que nos tornemos próximos de quem sofre, o socorramos amável e urgentemente, e consigamos transmitir-lhe um amor fresco, compassivo e ternurento, similar ao que Deus nos dedica cada dia.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não há outro Evangelho senão o de Cristo,
Aquele que vos anunciei com paixão e amor;
É o único que sobre a terra deve se visto
Como verdadeiro; o Evangelho de Nosso Senhor.
O Evangelho que vos anunciei vem dos céus;
Não o conheci por acaso ou de maneira humana;
A misericórdia do Senhor, entre os filhos seus,
Me escolheu para dizer a riqueza que dele dimana.
Riqueza que em tudo traduz a compaixão
Como a daquele estrangeiro, samaritano,
Que desce à beira da estrada e o coração
Se lhe comove ao ver no pobre tanto dano.
Aproxima-se e com cuidado liga-lhe as feridas,
Levando-o de seguida ao calor da estalagem.
São gestos que deixam as pessoas comovidas:
Amor até ao fim; só depois continua viagem.
Teófilo Minga, fms
Evangelho segundo S. Lucas 10, 25-37
Outras leituras do dia: Gal 1, 6-12; Sal 110 (111), 1-2. 4-5. 7-8. 9-10ac
Dois profissionais da religião viram o ferido, mas passaram ao largo. Só o estrangeiro da Samaria sentiu o seu coração vibrar, parou, alterou a rota, prestou os primeiros socorros ao homem maltratado, reservou-lhe um quarto onde repousar e convalescer, e adiantou dinheiro ao estalajadeiro para cobrir eventuais despesas futuras. O amor fraterno exige que estejamos atentos, que corramos riscos, que tenhamos compaixão, que nos tornemos próximos de quem sofre, o socorramos amável e urgentemente, e consigamos transmitir-lhe um amor fresco, compassivo e ternurento, similar ao que Deus nos dedica cada dia.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Não há outro Evangelho senão o de Cristo,
Aquele que vos anunciei com paixão e amor;
É o único que sobre a terra deve se visto
Como verdadeiro; o Evangelho de Nosso Senhor.
O Evangelho que vos anunciei vem dos céus;
Não o conheci por acaso ou de maneira humana;
A misericórdia do Senhor, entre os filhos seus,
Me escolheu para dizer a riqueza que dele dimana.
Riqueza que em tudo traduz a compaixão
Como a daquele estrangeiro, samaritano,
Que desce à beira da estrada e o coração
Se lhe comove ao ver no pobre tanto dano.
Aproxima-se e com cuidado liga-lhe as feridas,
Levando-o de seguida ao calor da estalagem.
São gestos que deixam as pessoas comovidas:
Amor até ao fim; só depois continua viagem.
Teófilo Minga, fms
Domingo - 5 de outubro de 2014
Ouvir o Evangelho
DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 21, 33-43
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».
Outras leituras do dia: Is 5, 1-7; Sal 79 (80), 9 e 12. 13-14. 15-16. 19-20; Filip 4, 6-9
O trabalho dos vinhateiros processa-se durante a ausência do dono, porque Deus nunca foge nem abandona os seus colaboradores, mas confia neles e deixa-lhes campo livre para trabalhar. Estes servos, porém, refinados na maldade, negam-se a entregar a seu tempo os frutos devidos. Então o dono, após a expedição de várias levas de mensageiros, recorre à pessoa e diplomacia do seu próprio Filho. Esgota o último recurso que tinha, e fica completamente pobre. Os vinhateiros, malévolos, acabam por matar o herdeiro. O nosso pecado mais grave consiste em sermos nós próprios a destruir a vedação, a estragar a produção e a tornar infecundo e árido o terreno cultivado. Deus, porém, não desiste: busca novos arrendatários da vinha: a Igreja e Jesus Cristo, que a irão tratar com todo o esmero e fazer com que frutifique abundantemente.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Vou cantar ainda em nome do meu amigo,
Lembrar sua vinha plantada com todo o cuidado,
Para a defender a todo o instante do inimigo
Porque é para mim tesouro único e bem-amado.
Mas a vinha apenas produziu agraços,
Por isso será aos viandantes abandonada,
Por ela passarão e a pisarão nos seus passos,
Sendo aos poucos destruída e destroçada.
Quisera que fizessem tudo o que é verdadeiro,
Tudo o que é nobre, justo, puro e amável,
Tudo o que merece louvor no mundo inteiro,
Produzindo nos corações tudo o que é respeitável.
Mas o Evangelho fala-nos do maus vinhateiros,
Sem escrúpulos, vítimas de toda a ganância;
Por isso matam, sem apelo, todos os mensageiros,
té o Filho amado morre, mau grado sua importância.
Teófilo Minga, fms
DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM
Evangelho segundo S. Mateus 21, 33-43
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».
Outras leituras do dia: Is 5, 1-7; Sal 79 (80), 9 e 12. 13-14. 15-16. 19-20; Filip 4, 6-9
O trabalho dos vinhateiros processa-se durante a ausência do dono, porque Deus nunca foge nem abandona os seus colaboradores, mas confia neles e deixa-lhes campo livre para trabalhar. Estes servos, porém, refinados na maldade, negam-se a entregar a seu tempo os frutos devidos. Então o dono, após a expedição de várias levas de mensageiros, recorre à pessoa e diplomacia do seu próprio Filho. Esgota o último recurso que tinha, e fica completamente pobre. Os vinhateiros, malévolos, acabam por matar o herdeiro. O nosso pecado mais grave consiste em sermos nós próprios a destruir a vedação, a estragar a produção e a tornar infecundo e árido o terreno cultivado. Deus, porém, não desiste: busca novos arrendatários da vinha: a Igreja e Jesus Cristo, que a irão tratar com todo o esmero e fazer com que frutifique abundantemente.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Vou cantar ainda em nome do meu amigo,
Lembrar sua vinha plantada com todo o cuidado,
Para a defender a todo o instante do inimigo
Porque é para mim tesouro único e bem-amado.
Mas a vinha apenas produziu agraços,
Por isso será aos viandantes abandonada,
Por ela passarão e a pisarão nos seus passos,
Sendo aos poucos destruída e destroçada.
Quisera que fizessem tudo o que é verdadeiro,
Tudo o que é nobre, justo, puro e amável,
Tudo o que merece louvor no mundo inteiro,
Produzindo nos corações tudo o que é respeitável.
Mas o Evangelho fala-nos do maus vinhateiros,
Sem escrúpulos, vítimas de toda a ganância;
Por isso matam, sem apelo, todos os mensageiros,
té o Filho amado morre, mau grado sua importância.
Teófilo Minga, fms
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