Sábado - 30 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Mateus 4, 18-22

Caminhando Jesus ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu, a consertar as redes. Jesus chamou-os e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O.

Outras leituras do dia: Rom 10, 9-18; Sal 18 A, 2-3. 4-5

Santo do dia
S. André, Apóstolo


O que acredita no Senhor não será confundido,
Diz a Escritura e é verdade; crer com o coração
A Palavra que os apóstolos levam a todo o ouvido,
Penhor seguro e santo de segura e santa salvação.

Como acreditarão se a Palavra não for anunciada?
E como será dita e anunciada se não há enviados?
Deixa-nos, Senhor, ser apóstolos de nova alvorada,
A partir por caminhos ainda não evangelizados.

Outrora foram Pedro e André, João e Tiago
Que Te seguiram deixando os barcos na praia;
Dá-nos a graça de continuar a aventura do lago,
Atentos aos apelos do mundo, homens de atalaia.

E dá-nos a força, pelos caminhos do mundo:
Apóstolos com zelo ardente, de alma cheia,
Vivendo contigo, fruto de amor profundo,
Como outrora os apóstolos do lago da Galileia.

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 29 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 29-33

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores: Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».

Outras leituras do dia: Dan 7, 2-14; Sal Dan 3, 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81


Visões, sempre visões e mais visões ainda
De animais estranhos de formas horrorosas,
Trazendo aos homens ansiedade infinda,
Que parecem dizer coisas nada ditosas.

Mas aparece também o trono do Ancião
De vestes brancas e cabelos puros como a lã;
Ele vai dar sentido, enfim, a toda esta visão
E dizer que a esperança nunca será vã.

O Filho do Homem, para além dos tempos,
Vai depois assumir o poder e a realeza;
Tempo novo que a figueira tem rebentos,
Anunciando em tudo seu esplendor e beleza.

É realmente o Reino de Deus que se aproxima;
Com esta geração, ele vai mesmo aparecer;
Na terra sente-se agora a presença divina,
Tempo novo que só em Deus se torna SER.

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 28 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 20-28

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, os que estiverem dentro da cidade saiam para fora e os que estiverem nos campos não entrem na cidade. Porque serão dias de castigo, nos quais deverá cumprir-se tudo o que está escrito. Ai daquelas que estiverem para ser mães e das que andarem a amamentar nesses dias, porque haverá grande angústia na terra e indignação contra este povo. Cairão ao fio da espada, irão cativos para todas as nações, e Jerusalém será calcada pelos pagãos, até que aos pagãos chegue a sua hora. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. Então hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima».

Outras leituras do dia: Dan 6, 12-28; Sal Dan 3, 68.69. 70. 71. 72. 73. 74


Daniel é trazido para ser lançado aos leões,
Porque invoca o seu Deus em todo o tempo;
Ignora o rei Dario, como as suas instruções,
Para conservar-se fiel ao seu Deus, e atento.

Depois de lançado aos animais ferozes,
Não terá medo e serve Deus com firmeza,
Indiferente aos acusadores que e suas vozes
Que querem destruí-lo, com toda a certeza.

Mas sai ileso da boca desses animais;
Jesus aos discípulos anunciará sofrimento
Em devastações e tantos outros sinais;
Mas não ter medo: hás-de vir outro tempo.

É o tempo próximo da libertação, da alegria;
Somos convidados, isso sim, à vigilância,
Sabendo que “Só Deus basta” nesta economia
Onde importa não desanimar: viver a constância.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 27 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 12-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Outras leituras do dia: Dan 5, 1-6. 13-14. 16-17. 23-28; Sal Dan 3,62.63.64.65.66.67


Baltasar, rei medíocre, embarca em festa
De grande nível, com mais de mil pessoas.
Bebe tanto que acaba por perder a testa,
Presságio e augúrio de coisas menos boas.

Dedos de mão que se pões a escrever,
Que o rei fica totalmente apavorado.
Seus olhos vêem, mas ele nem quer crer;
Daniel, mais uma vez, dará o recado.

Discípulos de Jesus serão levados às prisões
E à presença de reis e de governadores;
Devem ter presente em seus corações,
Nada de defesa, mesmo nas maiores dores.

Apelo à confiança por parte do Senhor,
Ele será a defesa que não se pode contradizer;
Sereis perseguidos…Aumente o vosso amor
Que vos dará força na hora difícil do sofrer.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 26 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 5-11

Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu».

Outras leituras do dia: Dan 2, 31-45; Sal Dan 3, 57. 58. 59. 60. 61


Visões e sonhos do Rei Nabucodonosor
Que o jovem Daniel vai interpretar,
Exímio intérprete do mais alto valor,
É digna de fé a interpretação que vai dar.

Estátuas bizarras de cabeça de ouro fino,
E prata, coxas de bronze e pernas de ferro.
Que pode Daniel dizer, autêntico ensino,
Para que tudo passe sem sombra de erro?

São reinos que se levantam para cair,
Como o Templo de Jerusalém, tão rico…
Não faltavam aí as jóias ou ouro de Ofir,
Diademas ou ágata do mais alto fabrico.

Mas tudo será destruído em turbilhão.
O Senhor chama a profundo cuidado;
Não deixar-se enganar, prestar atenção:
Sinais que dizem outro tempo, outro lado.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 25 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 1-4

Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem na arca do Tesouro as suas ofertas. Viu também uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas. Então Jesus disse: «Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».

Outras leituras do dia: Dan 1, 1-6. 8-20; Sal Dan 3, 52. 53 e 54. 55 e 56


Jovens Daniel, Ananias, Misael e Azarias,
Filhos santos de Israel, mas de sangue real,
Para servirem o rei ao longo de tantos dias,
Em terras de Babilónia, longe da terra natal.

Eram jovens de inteligência e sabedoria,
São superiores a tantos jovens locais,
Estão preparados para dar com alegria
E servir o rei melhor que os demais.

Algo como a viúva da Arca do Tesouro,
Perante ricos que mostravam seus dons.
Ela, serena, não deu nem prata nem ouro,
Mas deu mais que esses senhores, os “bons”.

Jesus louva esse gesto humilde, escondido,
Generosidade pura, total que Jesus admira;
Outros com notas ao vento ficarão no olvido,
Que o seu gesto não estava longe da mentira.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 24 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO XXXIV DO TEMPO COMUM
Festa de Nosso Senhor Cristo, Rei do Universo

Evangelho segundo S. Lucas 23, 35-43

Naquele tempo, os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».

Outras leituras do dia: 2 Sam 5, 1-3; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5; Col 1, 12-20


David, Rei de Israel, Povo de Deus,
Para ser governado na justiça e na paz.
Mais tarde, será Cristo, Rei dos Judeus,
Que o rosto de Deus, ao mundo traz.

Cristo, de Deus invisível perfeita imagem,
Revelação suprema e total do seu amor;
Vai enfrentar a morte com toda a coragem;
A Cruz, árvore de vida, torna-se louvor.

Mesmo se os Judeus fazem troça de Jesus.
“Salvas-te os outros; salva-nos também a nós”.
Povo cego, incapaz de ver a verdadeira luz,
Deixando-o morrer, ente ladrões, sem voz.

Nós somos justamente condenados;
Vê que este homem nada praticou de mal;
Mas ouso pedir-lhe na Cruz, apagados,
Que nos leve ao seu Reino, Paraíso real.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 23 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 20, 27-40

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?». Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos». Então alguns escribas tomaram a palavra e disseram: «Falaste bem, Mestre». E ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe qualquer pergunta.

Outras leituras do dia: 1 Mac 6,1-13; Sal 9 A (9), 2-3.4 e 6.16 e 19


Antíoco não se cansa de querer conquistar
Cidades e mais cidades cheias de ouro;
Seus exércitos avançam para tudo dizimar
E sacar delas sua riqueza, seu pelouro.

Mas dá-se conta que agora vai morrer;
Destruíram até o altar que fez em Jerusalém:
Pensou errado que isso nunca iria acontecer,
Mas é chegado o tempo de partir mais além.

Outro mundo; ali não se é dado em casamento,
Mesmo se fomos casados algumas sete vezes;
Lá o tempo é outro; outro é todo o momento,
É o que Jesus bem ensina em suas catequeses.

Outro mundo onde a morte não tem mais poder;
É claro que Deus não é dos mortos; é dos vivos;
Ele é vida; nele a vida vai sempre acontecer,
Esperança dos cristãos em tempos decisivos.

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 22 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 19, 45-48

Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores, dizendo-lhes: «Está escrito: ‘A minha casa é casa de oração’; e vós fizestes dela ‘um covil de ladrões’». Jesus ensinava todos os dias no templo. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os chefes do povo procuravam dar Lhe a morte, mas não encontravam o modo de o fazer, porque todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.

Outras leituras do dia: 1 Mac 4, 36-37. 52-59; Sal 1 Cr 29, 10. 11ab. 11cd e 12ab. 12cd e 13

Santo do dia
S. Cecília, virgem e mártir


Judas Macabeu purifica o lugar santo,
Quando os inimigos foram desbaratados;
Há explosões de alegria em cada canto,
No monte Sião é júbilo por todos os lados.

Sacrifícios são oferecidos conforme a Lei,
No altar do holocausto que tinham feito;
Ali está a comunidade, toda uma grei
Para celebrar a vitória, grande feito.

Em Jerusalém, no Templo, os vendedores
Se esquecem que aquele é lugar de oração,
Onde Jesus ensinou sempre os louvores,
Dirigidos ao céu, vindos do fundo do coração.

Príncipes dos sacerdotes e chefes do povo
Procuravam dar-lhe a morte, sem mais;
Mas por enquanto têm medo do povo
Que escuta o Senhor e lê os seus sinais.

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 21 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Apresentação de Nossa Senhora

Evangelho segundo S. Lucas 19, 41-44

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse: «Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos. Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te apertarão de todos os lados. Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada».

Outras leituras do dia: 1 Mac 2, 15-29; Sal 49 (50), 1-2. 5-6. 14-15


Também Matatias é convidado a apostatar,
Ele, seus filhos e também outros judeus,
Mas seguro e forte, ao envaido do rei vai gritar:
“Isso nunca, nunca renegaremos o nosso Deus”.

Terás honra, prata e ouro e muitos presentes,
Se deixares a Aliança dos teus antepassados;
Vem connosco e todos ficaremos contentes,
Vem e presta culto aos deuses dos nossos lados.

Matatias resiste; não assim com Jerusalém,
Sobre a qual Jesus, na colina, com pena, chora;
Amou a cidade com amor de extremosa mãe,
Mas, incrédula, não se converteu até agora.

Dias virão em que, ó cidade, serás destruída;
Pedra sobre pedra, verás cair o teu poder;
Será tarde quando quiseres defender a vida,
Ruínas de morte em ti, é o que poderemos ver.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 20 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 19, 11-28

Naquele tempo, disse Jesus uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o reino de Deus ia manifestar-se imediatamente. Então Jesus disse: «Um homem nobre foi para uma região distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Antes, porém, chamou dez dos seus servos e entregou-lhes dez minas, dizendo: ‘Fazei-as render até que eu volte’. Ora os seus concidadãos detestavam-no e mandaram uma delegação atrás dele para dizer: ‘Não queremos que ele reine sobre nós’. Quando voltou, investido do poder real, mandou chamar à sua presença os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que cada um tinha lucrado. Apresentou-se o primeiro e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez minas’. Ele respondeu-lhe: ‘Muito bem, servo bom! Porque foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades’. Veio o segundo e disse-lhe: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco minas’. A este respondeu igualmente: ‘Tu também, ficarás à frente de cinco cidades’. Depois veio o outro e disse-lhe: ‘Senhor, aqui está a tua mina, que eu guardei num lenço, pois tive medo de ti, que és homem severo: levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste’. Disse-lhe o senhor: ‘Servo mau, pela tua boca te julgo. Sabias que sou homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei. Então, porque não entregaste ao banco o meu dinheiro? No meu regresso tê-lo-ia recuperado com juros’. Depois disse aos presentes: ‘Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez’. Eles responderam-lhe: ‘Senhor, ele já tem dez minas!’. O rei respondeu: ‘Eu vos digo: A todo aquele que tem se dará mais, mas àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a esses meus inimigos, que não me quiseram como rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença’». Dito isto, Jesus seguiu, à frente do povo, para Jerusalém.

Outras leituras do dia: 2 Mac 7, 1. 20-31; Sal 16 (17), 1. 5-6. 8b-9a e 15


Sete irmãos foram presos com sua mãe,
Antíoco pede-lhes que renunciem à sua fé;
Pede-lhes que abandonem a sua Lei também,
Dar-lhes-á grandes lugares e prémios até.

Mãe carinhosa, mas centrada em Deus e forte,
Aconselha os filhos que trouxe no seu seio
A dizer não ao estúpido rei; Deus é o seu norte,
Em tempo de paz ou de guerra, em todo o meio.

Fidelidade que vai até ao fim na Lei do Senhor;
Somos convidados a fazer render as minas,
Para a construção do Reino em gestos de amor;
Fazê-las render é caminho de auroras divinas.

Serão dez, serão cinco, será mesmo só uma!
O que importa é fazer render o dom divino
E não o lançar ao vento em mar de espuma.
Fidelidade em tudo é para Deus o melhor hino.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 19 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 19, 1-10

Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».

Outras leituras do dia: 2 Mac 6, 18-31; Sal 3, 2-3. 4-5. 6-7


Eleazar, grande homem, temente a Deus,
Não quer mesmo em nada ir contra a Lei;
Confia no Senhor como tantos filhos seus,
Sem medo do suplício, desobedece ao Rei.

Não aceita mesmo nenhum fingimento,
Com o qual poderia escapar da morte;
Mais vale, hoje e sempre, todo o sofrimento
E deixar Deus ser nosso caminho e norte.

Mesmo se andamos por aí arredados,
Como Zaqueu que quer encontrar o Senhor;
Corramos à frente, para todos os lados,
E numa árvore, encontraremos o amor.

Zaqueu também é filho de Abraão,
Vim para salvar o que estava perdido;
Meu sacrifício para todos é salvação
Que desponta no meu corpo oferecido.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 18 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Dedicação das Basílicas de S. Pedro e de S. Paulo, Apóstolos

Evangelho segundo S. Mateus 14, 22-33

Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». «Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!» Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?». Logo que subiram para o barco, o vento amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus».

Outras leituras do dia: Act 28, 11-16. 30-31 (própria); Sal 97, 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6


Paulo viaja meses até chegar a Malta
E mais tarde fica com os cristãos de Roma
Que o acolhem, lhe dão tudo e nada lhe falta;
Pela cidade diz a Palavra, sem vergonha.

Prega com todo o desassombro e coragem,
Dando graças a Deus por tal acolhimento,
Depois de tantas tribulações na viagem…
Agora, proclamar a Cristo sem impedimento.

Mesmo se a barca da Igreja é fustigada,
Por águas em fúria, que aprece afundar.
Jesus pede confiança, pela oração animada,
Ele está aí, caminha connosco em pleno mar.

Mesmo na tempestade não tenhais medo;
Estou aqui para em tudo vos dar a mão.
Estou convosco e este é o melhor segredo
Para viver a fé, com amor no coração.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 17 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM

Evangelho segundo S. Lucas 21, 5-19

Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu. Mas antes de tudo isto, deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Outras leituras do dia: Mal 3, 19-20a; Sal 97 (98), 5-6. 7-8. 9; 2 Tes 3, 7-12


Um dia virá, ardente como fornalha,
Não sobreviverão os que praticam o mal;
Serão queimado e arderão como palha,
Soberbos que não resistem ao juízo final.

Diferente para os que trabalham noite e dia,
Como Paulo, esforçado apóstolo dos gentios,
Incansável obreiro que de seu trabalho vivia,
Sem peso para ninguém em invernos ou estios.

Trabalho pessoal que edifica o futuro,
Não como o do Templo que será destruído,
Mas o que permanece como fruto maduro,
Mesmo em horizonte ainda não conhecido.

Reino contra reino, povos contra povos,
Haverá fomes, terramotos e epidemias.
Mas também sinais de tempos novos,
Somos sentinelas de Deus, ao longo dos dias.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 16 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 18, 1-8

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»

Outras leituras do dia: Sab 18, 14-16 – 19, 6-9; Sal 104 (105), 2-3. 36-37. 42-43


O silêncio tranquilo envolve a Terra
Enquanto a Palavra de Deus, omnipotente
Cobre os mundos na beleza que encerra
E abre caminho para um futuro diferente.

Toda a Criação obedece a Deus e Senhor,
Na maravilha que encanta no dia-a-dia;
É a beleza oferecida que canta o Criador
Por tudo o que fez em santa harmonia.

Oração de louvor… Orar sempre sem cessar,
É a consigna do Senhor a todos os filhos seus;
O cansaço não dever ser via para desanimar,
A oração é estrela em céus de todos os brilhos.

Como foi para aquela viúva constante,
Perante um juiz que não teme a Deus.
Não esqueçamos nem sequer um instante
De chamar por Ele sempre: somos filhos seus

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 15 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 17, 26-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como sucedeu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem: Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então veio o dilúvio, que os fez perecer a todos. Do mesmo modo sucedeu nos dias de Lot: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construiam. Mas no dia em que Lot saiu de Sodoma, Deus mandou do céu uma chuva de fogo e enxofre, que os fez perecer a todos. Assim será no dia em que Se manifestar o Filho do homem. Nesse dia, quem estiver no terraço e tiver coisas em casa não desça para as tirar; e quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot. Quem procurar salvar a vida há-de perdê-la e quem a perder há-de salvá-la. Eu vos digo que, nessa noite, estarão dois num leito: um será tomado e o outro deixado; estarão duas mulheres a moer juntamente: uma será tomada e a outra deixada». Então os discípulos perguntaram a Jesus: «Senhor, onde será isto?». Ele respondeu-lhes: «Onde estiver o corpo, aí se juntarão os abutres».

Outras leituras do dia: Sab 13, 1-9; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5

Santo do dia
S. Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja


Sabedoria, espírito inteligente e santo,
Ela é sem mancha, multiforme e veloz,
Amiga do bem e amiga de tudo quanto
No Universo lembra a Deus e sua voz.

Sim, ela estava nos alvores da Criação,
Junto a Deus penetrando tudo com pureza;
Sopro do poder de Deus, ela enche o coração
E lhe dá as cores e o reflexo de toda a beleza.

Ela está no Reino de Deus que vai chegando,
Já está no meio de nós; não aqui ou além.
Não deis atenção a tantos que vão gritando
Fins do mundo, onde tantos dizem: “Ámen”.

Pensai antes no Filho do Homem, vai sofrer
E ser rejeitado por esta incrédula geração;
Geração pouco atenta que nunca quis ver
O dom de Deus, levada por tanta ilusão.

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 14 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 17, 20-25

Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus quando viria o reino de Deus e Ele respondeu-lhes, dizendo: «O reino de Deus não vem de maneira visível, nem se dirá: ‘Está aqui ou ali’; porque o reino de Deus está no meio de vós». Depois disse aos seus discípulos: «Dias virão em que desejareis ver um dia do Filho do homem e não o vereis. Hão-de dizer-vos: ‘Está ali’, ou ‘Está aqui’. Não queirais ir nem os sigais. Pois assim como o relâmpago, que faísca dum lado do horizonte e brilha até ao lado oposto, assim será o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração».

Outras leituras do dia: Sab 7, 22 – 8, 1; Sal 118 (119), 89. 90. 91. 130. 135. 175


Sabedoria, espírito inteligente e santo,
Ela é sem mancha, multiforme e veloz,
Amiga do bem e amiga de tudo quanto
No Universo lembra a Deus e sua voz.

Sim, ela estava nos alvores da Criação,
Junto a Deus penetrando tudo com pureza;
Sopro do poder de Deus, ela enche o coração
E lhe dá as cores e o reflexo de toda a beleza.

Ela está no Reino de Deus que vai chegando,
Já está no meio de nós; não aqui ou além.
Não deis atenção a tantos que vão gritando
Fins do mundo, onde tantos dizem: “Ámen”.

Pensai antes no Filho do Homem, vai sofrer
E ser rejeitado por esta incrédula geração;
Geração pouco atenta que nunca quis ver
O dom de Deus, levada por tanta ilusão.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 13 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 17, 11-19

Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia. Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a distância, disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra. Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se de rosto por terra aos pés de Jesus para Lhe agradecer. Era um samaritano. Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?». E disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».

Outras leituras do dia: Sab 6, 1-11; Sal 81 (82), 3-4. 6-7


Escutai, ó reis e tratai de compreender;
Governai com justiça os que vos são confiados:
No governo não vos deixeis corromper
E olhai o vosso povo com todos os cuidados.

Do Senhor recebestes tanta Sabedoria,
Governai, pois, os povos com rectidão;
Para todos fonte de verdadeira alegria,
Escutai a todos com a voz do coração.

O povo não deixará de vos ser agradecido;
Não assim com os dez leprosos do caminho;
Bem depressa o milagre foi esquecido,
Ingratidão que dói como ferida de espinho.

E os outros nove? Apenas este samaritano
Que nem sequer é do país! Um estrangeiro…
Não continuou caminho, nem foi no engano
De não agradecer: foi o único, o primeiro.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 12 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 17, 7-10

Naquele tempo, disse o Senhor: «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele volta do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».

Outras leituras do dia: Sab 2, 23 – 3, 9; Sal 33 (34), 2-3. 16-17. 18-19


Deus criou o homem para toda a eternidade,
Criou-o por amor à sua imagem e semelhança;
A morte pode criar em nós certa ansiedade,
Mas não pode, não, roubar-nos a esperança.

Uma esperança teologal cheia de infinito,
Para todos os que são tementes a Deus;
Da sua alma surge, incontido, um grito
Que nos torna peregrinos dos Céus.

Porque Deus, em tudo, é Pai bondoso
Que, na alegria quer ser servido por nós;
Serviço, resposta ao seu plano amoroso…
Sejamos então no mundo a sua voz.

Depois do serviço não nos vangloriemos,
Fizemos apenas o que devíamos fazer;
Servos inúteis, mas para que amemos
O nosso Deus, fundamento do nosso ser.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 11 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 17, 1-6

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os provoca. Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma mó de moinho e o atirassem ao mar, do que ser ocasião de pecado para um só destes pequeninos. Tende cuidado. Se teu irmão cometer uma ofensa, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se te ofender sete vezes num dia e sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’, tu lhe perdoarás». Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela vos obedeceria».

Outras leituras do dia: Sab 1, 1-7; Sal 138 (139), 1-3. 4-6. 7-8. 9-10

Santo do dia
S. Martinho de Tours, bispo


Governantes da Terra, amai a justiça,
Procurai o Senhor na simplicidade;
Não sejais presas de qualquer cobiça,
Em tudo, vivei sempre na verdade.

Seja o Espírito sagrado vosso educador,
Conservando-vos longe de toda a impostura;
Que a Sabedoria vos conduza ao amor
E a sentimentos onde a amizade perdura.

Assim dos escândalos andareis afastados,
Mesmo se eles são, talvez, inevitáveis.
Se vos ofendem tomai todos os cuidados
Para perdoar em relações amigáveis.

Perdoai então sempre, ainda e ainda,
Mesmo se vos ofendem sete vezes ao dia;
Vossa vida crescerá sempre mais linda,
Na Terra e Céus sereis causa de alegria.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 10 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

Evangelho segundo S. Lucas 20, 27-38

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?». Disse-lhes Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».

Outras leituras do dia: 2 Mac 7, 1-2. 9-14; Sal 16 (17), 1. 5-6. 8b e 15; 2 Tes 2, 16 – 3, 5

Santo do dia
S. LEÃO MAGNO, papa e doutor da Igreja


Que queres tu, insano e infame rei
Ao dar-nos tantos golpes, furioso?
Queres que desobedeçamos a nossa Lei
E ao nosso Deus dos céus, tão glorioso?

Morrer!... Mas ressuscitaremos para a vida,
Aquela que ninguém mais nos pode tirar;
Jesus nos amou para além de toda a medida,
Até ao ponto de morrer para nos salvar.

Salvar-nos já para toda a eternidade,
Ele em tudo é o Deus da Ressurreição,
Deus de Isaac, de Jacob, em toda a verdade,
Deus vivo também de nosso pai Abraão.

Vivamos então já como os Anjos dos Céus,
Façamos da Terra a maravilha mais sonhada,
Sendo em tudo, verdadeiros filhos de Deus,
Onde a morte não assoma mais, derrotada.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 9 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO

Evangelho segundo S. João 2, 13-22

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu Corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus.

Outras leituras do dia: Ez 47, 1-2. 8-9. 12 ou 1 Cor 3, 9c-11. 16-17; Sal 45, 2-3. 5-6. 8-9


Do seio do Templo saem águas para levante,
É a água viva que a todos dá a vida divina;
Por onde passam, deixam que a vida cante,
Águas puras de fonte que não mais termina.

Haverá vida onde quer que chegue a corrente,
É a fecundidade que vem lá do alto, lá dos céus;
Templo divino quer expurga o que mente
No comércio sagrado que não é de Deus.

A sua casa será sempre uma casa de oração,
Onde Jesus encontra o segredo do ser humano,
Até na intimidade profunda do seu coração;
Encontro que livra e cura de todo o dano.

Destruí este templo que apenas em três dias
De novo estará aos céus, totalmente erguido;
Será a Páscoa eterna de todas as melodias
Também para vós… sois Templo oferecido!

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 8 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 16, 1-8

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».

Outras leituras do dia: Rom 15, 14-21; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4


Paulo, Apóstolo dos gentios, grande,
Que vai até aos confins do mundo;
Vemos que o Evangelho se expande,
Esforço deste apóstolo tão fecundo.

E vai desde Jerusalém até à Ilíria,
Proclamar Cristo aos quatro ventos…
Grécia, Capadócia, Líbano e Síria,
Gentios agora de ouvidos atentos,

A aprender a mensagem do Evangelho;
Sejamos também nós pão, sal e luz
Dando este divino tesouro, novo e velho,
A verdadeira Palavra do Senhor Jesus.

Sejamos em tudo bons administradores,
Colocando-nos ao serviço dos demais;
Assim não seremos presa de temores,
O Senhor nos dará o prémio, sem mais…

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 7 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 15, 1-10

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento. Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».

Outras leituras do dia: Rom 14, 7-12; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14


Se vivemos, vivem os para o Senhor,
Porque ao Senhor, todos pertencemos;
Ele nos conquistou na Cruz do seu amor,
Árvore de vida, de onde todos vivemos.

Hoje e sempre é a vida que importa,
Mesmo para o pecador mais afastado;
Sabemos, está sempre aberta a porta,
A graça é mais forte que o pecado.

Importa conquistar a ovelha perdida,
Onde procurá-la por tortuosos caminhos;
Também ela é sempre chamada à vida,
Caminhemos mesmo na dor dos espinhos.

Assim como a dracma encontrada
À luz da lâmpada que aquece e ilumina;
Haja então alegria a todos comunicada,
Estamos na festa da misericórdia divina.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 6 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 14, 25-33

Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».

Outras leituras do dia: Rom 13, 8-10; Sal 111 (112), 1-2. 4-5. 8a e 9

Santo do dia
S. Nuno de Santa Maria, religioso


Todo o que quer ser discípulo de Jesus
Deve certamente a muitas coisas renunciar
Para em tudo ser reflexo da sua luz
E ao mundo o Evangelho proclamar.

Ser discípulo exige coragem,
Exige decisão e também ruptura:
Ser de Jesus a verdadeira imagem,
Este é um apelo que sempre dura.

Apelo que dará beleza a nossos dias,
Beleza que transforma o nosso mundo,
Trazendo-lhe verdadeiras alegrias,
Damos o que temos de mais profundo.

É uma opção só feita de amor
Que vai além de critérios sociais;
Pode exigir sacrifício e mesmo dor;
O discípulo dá sempre mais e mais.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 5 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 14, 15-24

Naquele tempo, disse a Jesus um dos que estavam com Ele à mesa: «Feliz de quem tomar parte no banquete do reino de Deus». Respondeu-lhe Jesus: «Certo homem preparou um grande banquete e convidou muita gente. À hora do festim, enviou um servo para dizer aos convidados: ‘Vinde, que está tudo pronto’. Mas todos eles se foram desculpando. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso de ir vê-lo. Peço-te que me dispenses’. Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que me dispenses’. E outro disse: ‘Casei-me e por isso não posso ir’. Ao voltar, o servo contou tudo isso ao seu senhor. Então o dono da casa indignou-se e disse ao servo: ‘Vai depressa pelas praças e ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. No fim, o servo disse: ‘Senhor, as tuas ordens foram cumpridas, mas ainda há lugar’. O dono da casa disse então ao servo: ‘Vai pelos caminhos e azinhagas e obriga toda a gente a entrar, para que a minha casa fique cheia. Porque eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’».

Outras leituras do dia: Rom 12, 5-16a; Sal 130 (131), 1. 2ab e 3


Todos no meu banquete são acolhidos,
Ricos e pobres, gente de toda a condição,
Todos são aceites, não há excluídos,
Para todos há lugar no meu coração.

Mas tantas desculpas dos convidados
Para recusar o banquete oferecido,
Juntas de bois ou campos comprados,
Tudo se pode tornar um real perigo.

Vai então pelas praças da cidade,
Convidar aqueles que ninguém convida,
Pobres, coxos e cegos de toda a idade;
Eles responderão à verdadeira vida.

Na mesa do Reino não conta a categoria
E todos aqueles que outros recusaram,
Encontram aqui seu verdadeiro dia
Mundo outro que tantos sonharam.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 4 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 14, 12-14

Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos».

Outras leituras do dia: Rom 11, 29-36; Sal 68 (69), 30-31. 33-34. 36-37


Quando dás um almoço ou uma ceia
Não convides os que te podem convidar
E devolver assim de mão cheia
O teu convite, mesmo a dobrar.

Convida os que não podem devolver
Toda a grandeza do teu gesto amigo;
Assim outra sociedade começa a nascer,
Onde a riqueza deixa de ser perigo.

Não deixarás de receber tua recompensa
Porque seguirás o rasto, os passos de Jesus
Que nos pobres e doentes sempre pensa
E nos diz para sermos assim sua luz.

Os pobres são do Reino os privilegiados.
Seremos capazes de inventar outra sociedade
Onde pensamos primeiro nos necessitados
A quem devemos servir em toda a humildade?

Teófilo Minga, fms

Domingo - 3 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM

Evangelho segundo S. Lucas 19, 1-10

Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».

Outras leituras do dia: Sab 11, 22 – 12, 2; Sal 144 (145), 1-2. 8-9. 10-11. 13cd-14; 2 Tes 1, 11 – 2, 2


Episódio lindo este de Zaqueu
Que a todo custo quer ver Jesus,
E por um caminho único, todo seu,
Há-de vê-lo e encontra sua luz.

E ei-lo na árvore pendurado…
Quem imaginaria tal situação?
Mas aí começa o homem renovado,
Aí começa a certeza da salvação.

Não compreendem muitos esta história,
Dizem que foi a casa de um pecador,
Mas está em curso uma vitória,
Apenas fruto de um verdadeiro amor.

Já não será mais vítima da riqueza,
A todos vai distribuir com generosidade,
Transformação total de grande beleza,
Coração conquistado para a caridade.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 2 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

Evangelho segundo S. Mateus 11, 25-30

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

Outras leituras do dia: 1 Job 19, 1. 23-27a; Sal 26, 1. 4. 7 e 8b e 9a. 13-14; 2 Cor 4, 14 – 5, 1


Dia de santos que amaram a Deus,
O Pai os deu ao Filho Redentor,
Para que todos sejam filhos seus,
Porque salvos no fogo do seu amor.

Que estejam comigo onde quer que seja,
Quero que contemplem a minha glória.
São todos filhos dilectos da Igreja,
Eles são também a minha glória.

No meu sacrifício todos te conheceram,
Santos, todos te amaram até ao fim;
Por ti e em ti sua vida ofereceram,
Gigante de amor por ti e por mim.

Na minha Palavra conheceram Teu nome,
Continuarei assim este meu apostolado,
Neles, o Teu fogo também os consome,
Com o amor que Te amam, também sou amado.

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 1 de novembro de 2013

Ouvir o Evangelho


TODOS OS SANTOS – SOLENIDADE

Evangelho segundo S. Mateus 5, 1-12a

Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».

Outras leituras do dia: Ap 7, 2-4. 9-14; Sal 23, 1-2. 3-4ab. 5-6; 1 Jo 3, 1-3


Felizes os que têm espírito pobre,
Espelho de Deus sobre a terra,
Eles nos dizem quanto é nobre
O valor celestial que a pobreza encerra.

Feliz todo aquele que chora,
Porque será filho da consolação;
Os sofrimentos e as dores de agora
Serão alegria: celestial transfiguração.

Felizes os que lutam pela justiça
Porque sua fome será saciada;
Sua presença é verdadeira premissa
Para novos céus e terra renovada.

Felizes todos os que sofrem por Deus,
Os que sãp perseguidos ou caluniados;
Serão os grandes no Reino dos Céus,
Exemplos para nós; bem-aventurados.

Teófilo Minga, fms