Quinta feira - 31 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 4, 21-25

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro? Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Disse-lhes também: «Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado».

Outras leituras do dia: Hebr 10, 19-25; Sal 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6

Santo do dia
S. JOÃO BOSCO, presbítero


D. Bosco cujo bicentenário do seu nascimento se celebrará a 16 de agosto de 2015 foi uma lâmpada que iluminou e continua a iluminar. Para ficares a saber dados sobre a peregrinação das relíquias de S. João Bosco em Portugal podes aceder neste endereço e recolher aí dados sobre a sua vida. Ele amou a juventude plenamente e a sua mensagem ainda hoje continua atual apoiando muitos na sua entrega aos jovens.
Somos convidados a fazer descobrir o nosso talento e a fazê-lo brilhar!

Teófilo Júnior


O sangue de Cristo seja para nós vida nova,
Inaugurada para nós sobre o madeiro da Cruz,
Sacrifício supremo que todo o homem renova
E oferece ao mundo a riqueza divina da sua luz.

Mantenhamos a profissão da nossa esperança
Que nos leva à prática da verdadeira caridade,
Atenção atenta aos outros onde se alcança
A VIA única que nos conduz à eternidade.

Sois luz do mundo não para ser escondida,
Mas colocada bem no alto para alumiar
De tantos homens e mulheres a sua vida,
Para que digam Deus na força do seu amar.

Com a medida que medis, sereis medidos,
Não tenhais medo de dar sem medida,
De alma aberta e corações acendidos,
Tanto de tanta riqueza que vos foi oferecida.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 30 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 4, 1-20

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no Seu ensino: «Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um». E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados». Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um».

Outras leituras do dia: Hebr 10, 11-18; Sal 109 (110), 1. 2. 3. 4


Jesus conta uma parábola e explica-a! Se eu a ler atentamente entenderei, evitando pensar que a forma como os orientais trabalhavam a terra é igual ao método usado pelos agricultores em Portugal atualmente.
Já pensaste como acolhes a semente do bem, da verdade, da generosidade que tens semeada no teu coração?

Teófilo Júnior


No sacrifício de Cristo somos santificados,
Na Cruz o Senhor fez connosco a Aliança,
Supremo pacto onde nos sentimos amados…
E no Senhor redobra a nossa confiança.

Sua lei está agora nos nossos corações,
O sangue do Senhor lavou nossa iniquidade,
Então com uma vida cheia de boas ações
Digamos-lhe: “Eis-me, para fazer Tua vontade”.

É assim que seremos o bom terreno
Onde a semente dá frutos em abundância,
Porque o Evangelho em nós calmo e sereno
É entusiasmo mas sem esquecer a constância.

Sim, que a Palavra seja alimento dia a dia
Que sacie nossa terra sedenta de Deus,
Para que em nós redobre a santa alegria
Que traz á terra um cantinho dos céus.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 29 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 3, 31-35

Naquele tempo, chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram chamar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura». Mas Jesus respondeu-lhes: «Quem é minha Mãe e meus irmãos?» E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe».

Outras leituras do dia: Hebr 10, 1-10; Sal 39 (40), 2 e 4ab. 7-8a. 10-11


Não é preciso viver muitos anos para se perceber a mensagem que a outra pessoa nos quer comunicar.
O contacto com pessoas de outras culturas, mesmo distantes, faz-nos ver que muitas vezes usamos as mesmas palavras com significados diferentes.
A partir da mensagem deste texto, deixo-te o desafio de lançares as seguintes perguntas aos teus amigos da rede:
- Que resposta deverá ser dada à pergunta «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?» lançada por Jesus?
- Em que lugar te situas na casa? Dentro? Fora? Porquê?
- Tu também podes pertencer à família de Jesus? De que forma?

Rute Júnior


Sabemos, a Lei não conduz à perfeição,
Mesmo através do sacrifício repetido,
Ano a ano, até mesmo à exaustão,
Sem que o pecado seja redimido.

Eu venho, Deus, para fazer tua vontade,
Passaram tantos holocaustos pelo pecado,
Não passará o meu, desde toda a eternidade,
Oferta a Deus para um mundo renovado.

É o sacrifício dos últimos tempos, novo,
É o Corpo de Cristo que se oferece na Cruz,
De uma vez por todas resgata o povo
E lhe oferece para sempre a sua luz.

Que nos faz de Jesus irmão e irmãs,
Porque fazemos a vontade de Deus,
Abertos no tempo a outras manhãs,
Povo redimido a caminho dos céus.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 28 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 3, 22-30

Naquele tempo, os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode aguentar-se. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: será réu de pecado eterno». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».

Outras leituras do dia: Hebr 9, 15. 24-28; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6

Santo do dia
S. TOMÁS DE AQUINO, presbítero e doutor da Igreja


Para quem vive certas situações do dia-a-dia, este texto nem se torna de difícil compreensão. Vinham os escribas de Jerusalém para verem o que se passava com Jesus.
Tantas vezes vejo à minha volta os meus colegas bem comportados e solidários com os outros serem invejados, criticados; chegando a ser alvo de insinuações.
Confesso a dificuldade em desculpar colegas que fazem de tudo para prejudicar outros. Mas sinto que a construção de um mundo novo passa pelo perdão.

Teófilo Júnior


Cristo, o grande mediador da nova Aliança
Para nos resgatar de todos as transgressões
E devolver ao povo de Deus toda a confiança,
Trazer a paz a nossos angustiados corações.

Com seu sacrifício na plenitude dos tempos,
De uma vez por todas vence o pecado…
Somos livres… e a Cruz foi o instrumento
Onde todos e cada um de nós foi resgatado.

Jesus nos redime na força do seu amor,
E não porque Belzebu o tem possuído.
É a Cruz que o mostra como Redentor,
Sinal bem distante de um reino dividido.

Não pequeis contra o Espírito Santo,
Não vos obstineis na vossa dureza,
Esse é o grande pecado que a cada canto
Vos condena… Bem o sabeis, é uma certeza.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 27 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO III DO TEMPO COMUM

Evangelho segundo S. Lucas 1, 1-4; 4, 14-21

Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».

Outras leituras do dia: Ne 8, 2-4a. 5-6. 8-10; Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 15; 1 Cor 12, 12-30


À conversa com os meus pais descobri que o significado do nome Teófilo é “Amigo de Deus”. Suponho que haja muitas pessoas com um nome diferente e que poderiam ter um “nickname” “Teófilo”, pois já vi pessoas cultivarem, sem vergonha, a amizade com Deus.
No texto de hoje vemos Lucas a dedicar o seu Evangelho a Teófilo, expondo com clareza o método seguido na redação do mesmo. Desfolhando mais umas páginas deste Evangelho vemos Jesus já adulto no início da sua vida pública. Entrou na sinagoga – local de culto para os judeus -, leu o livro do profeta Isaías. Com os olhos de toda a sinagoga fixos em Jesus, Ele diz: “HOJE foi cumprida esta Escritura que acabais de ouvir”.
Quero esforçar-me por compreender o alcance real e concreto deste HOJE na vida…

Teófilo Júnior


Esdras traz o livro da lei à Assembleia,
Palavra de Deus lida diante do povo,
Que de ouvido atento e alma cheia,
Vê a Palavra, caminho sempre novo.

Caminho aberto ao Espírito e sua novidade,
Espírito que nos faz corpo, embora tantos,
Espírito que é também sinal de unidade,
Energia de Deus que nos torna santos.

É Força que nos envia sempre em missão,
Consagrados para ser no mundo a sua voz,
Fruto da sua presença e da sagrada unção
Que faz discípulos e apóstolos de todos nós.

Levemos aos pobres o anúncio da alegria,
A justiça proclamemos aos oprimidos,
Aos prisioneiros anunciemos a luz do dia,
Nós, na energia do Espírito, fortalecidos.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 26 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 3, 20-21

Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: «Está fora de Si».

Outras leituras do dia: Hebr 9, 2-3.11-14; Sal 46 (47), 2-3.6-7.8-9


Muitas vezes os adolescentes e jovens são acusados de “estar fora de si”. Outras vezes são os próprios que reconhecem, em primeira pessoa, estar constantemente com o pensamento noutra coisa, numa pessoa ou noutras coisas. Há assim momentos na vida em que não estamos em nós!
Se quisermos ser verdadeiros: este não estar em nós, muitas vezes mais não é do que uma busca de nós mesmos, da satisfação das nossas necessidades afetivas.
O “estar fora de Si” que se dizia a respeito de Jesus, não vai na linha de uma busca de si, mas no centrar-se sempre em DEUS e na sua missão.

Teófilo Júnior

Sexta feira - 25 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


CONVERSÃO DE S. PAULO, Apóstolo

Evangelho segundo S. Marcos 16, 15-18

Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».

Outras leituras do dia: Act 22, 3-16 ou Act 9, 1-22; Sal 116 (117), 1. 2


Hoje é um dia importante. Esta data entra na memória facilmente: dia 25 de janeiro, dia da Conversão de S. Paulo. A Igreja refletiu muito sobre S. Paulo no Ano Paulino (desde 28 de junho de 2008 até 29 de junho de 2009, por ocasião do bimilenário do seu nascimento). Se colocares num motor de busca essas palavras poderás recolher muitos dados sobre a sua vida.
Paulo continua a ser modelo de evangelizador, desafiando-nos a levar a boa notícia do Amor de Jesus a todo os recantos. Mesmo sem sair da tua área de conforto podes anunciar a Boa Nova através da rede.
Lembra-te que hoje é o último dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Somos convidados a construir comunhão. Quem sabe se um dia peregrinamos até Taizé e aí cantemos juntos a fé em Cristo!

Rute Júnior


Sou Paulo de Tarso, da escola de Gamaliel,
Perseguidor dos cristãos, as gentes da VIA,
Perseguição feroz, porque sou crente fiel
Da lei antiga que não apontava outro dia.

Luz fulgurante que me sai no caminho,
Que me deita por terra perdido e sem sentidos;
Não sei onde estou, não vejo nem adivinho
O que se passa em mim. Haverá outros caídos?

Quem és tu, Senhor? Sou Jesus de Nazaré
Que tu persegues no ódio e a tempo inteiro;
É tempo de corrigires a decisão da tua fé,
Que para ti se tornou no mais forte cativeiro.

Depois vai anunciar a Palavra em todo o mundo.
Sofrerás por mim, apóstolo entre as gentes,
Mas quem acreditar vai colher o dom profundo
Da Salvação, para todos o maior dos presentes

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 24 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 3, 7-12

Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia. Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia. Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse. Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem. Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.

Outras leituras do dia: Hebr 7, 25 – 8, 6; Sal 39 (40), 7-8a. 8b-9. 10. 17


Os opositores de Jesus não puderam travar a sua onda de bondade. Lembro uma passagem do Antigo Testamento: “Nem as águas caudalosas conseguirão apagar o fogo do amor, nem as torrentes o podem submergir.” (Cântico dos Cânticos 8, 7).
Renovo aqui o desejo de mergulhar neste oceano de Amor manifestado por Jesus em palavras e gestos. Alegro-me ao ver as pessoas felizes quando eu me aproximo delas. Também podes fazer o mesmo, porque é muito simples ser bom.

Rute Júnior


Cristo intercede sempre a nosso favor,
Por Ele nos avizinhamos todos de Deus,
Ele nos mostra a grandeza do seu amor,
No Filho celeste nos tornamos filhos seus.

Como os sacerdotes não oferece todos os dias
O sacrifício eternamente e sempre repetido,
Mas limitado, sem trazer grandes alegrias…
O de Jesus é de uma vez para sempre, definitivo

Se ofereceu por nós, mas também nos chama,
Também nos diz para ter uma barca pronta,
Para partir, a alma aberta e o coração em chama
Capaz de sacrifícios sem fim e sem conta.

Ele continua a sarar corações adoentados,
Mas nos chama a ser seus colaboradores,
Vamos sem medo por tantos países e lados
Dizer a todos Deus, sua misericórdia e favores.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 23 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 3, 1-6

Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele.

Outras leituras do dia: Hebr 7, 1-3. 15-17; Sal 109 (110), 1. 2. 3. 4


Admiro a coragem de Jesus – “Senhor do sábado” –. Ele é perseguido na sua ação de fazer o bem e não desiste.
Lembro algo que li sobre Madre Teresa de Calcutá. Também chegou a ser espiada no exercício da caridade, pois alguns suspeitavam dos seus intentos. Mas como ela seguia JESUS e agia desinteressadamente, movida apenas pelo Amor, os perseguidores retiraram-se confundidos. Se leres “Vem, sê a Minha Luz” verificarás!
Sabes? A atuação de Jesus enche-me de coragem e impulsiona-me para, como Ele, seguir em frente na minha missão. E tu? Já descobriste a tua missão? Não tenhas medo, há tanta gente a precisar da tua mão!

Rute Júnior


Surge Jesus, um sacerdote diferente,
Com Melquisedeque, certa semelhança,
Para dar ao povo um destino ausente,
Mas que a Cruz, no seu, sacrifício, alcança.

Um sacerdote que livra mãos paralisadas,
Porque o homem nasce para a felicidade,
Não para ser esquecido à beira das estradas,
Onde se lhe rouba a alegria e a dignidade.

“É lícito no sábado fazer bem ou mal,
Salvar uma vida ou deixá-la perecer?”.
Duros de coração, nem sequer dão sinal.
Vale a norma… Brutos a não mais poder!

Estende a mão, sinal de Deus, estás curado,
Mesmo se fazem conselho para me matar.
Que importa, assim atuo em todo o lado:
Dar vida e viver hoje e sempre o verbo amar.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 22 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 2, 23-28

Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».

Outras leituras do dia: Hebr 6, 10-20; Sal 110 (111), 1-2. 4-5. 9 e 10c


Jesus fascina-me mesmo. Jesus é “Senhor do sábado”, o dia sagrado para os judeus.
Lembro o que estudei em EMRC no 7º ano numa das narrativas da criação apresentadas no livro do Génesis: “Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado.” (Génesis 1, 2a)
Pergunto-me: “Quantas vezes me deixo esmagar por leis que oprimem e não libertam? Tenho presente a cada momento que a lei de Jesus é a LEI DO AMOR? Procuro aprofundar o que é o AMOR?"

Rute Júnior


A promessa de Deus é infinita,
Em Abraão abençoa a todos nós,
Ao homem crente que grita
A Deus a dor profunda da sua voz.

Em Abraão a promessa foi cumprida,
Deus lhe dá todo o prometido,
A graça que transforma sempre a vida,
Na incerteza do caminho percorrido.

Promessa além de toda a intolerância
Que vê o sábado em tempo absoluto.
Não é, como não é a estrita observância
De tantas regras. É um coração resoluto

Que se agarra a Deus em toda a liberdade
Dando o pão da promessa a quem tem fome.
O sábado é para o homem, esta é a verdade,
Certeza que a fariseus desagrada e consome.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 21 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 2, 18-22

Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam o jejum. Vieram perguntar a Jesus: «Por que motivo jejuam os discípulos de João e os fariseus e os teus discípulos não jejuam?». Respondeu-lhes Jesus: «Podem os companheiros do noivo jejuar, enquanto o noivo está com eles? Enquanto têm o noivo consigo, não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho acaba por romper os odres e perdem-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos».

Outras leituras do dia: Hebr 5, 1-10; Sal 109 (110), 1. 2. 3. 4


Jejuar ou não jejuar? Esta é a questão colocada hoje a Jesus. Para a maior parte dos meus colegas esta palavra soa a estranho. Reconheço que precisamos de um olhar novo sobre o jejum, para descobrir de que se trata quando nele se fala e que fim se pretende atingir com a prática do mesmo.
Para dizer a verdade não entendo muito bem as frases que falam de remendos e de vinho, pois não tem sido costume as pessoas remendarem a roupa e eu também não vivo numa zona vinícola. Mas se me disserem que é absurdo equipar o telemóvel velhinho, esquecido lá por casa, com a tecnologia 4G, obviamente perceberei. Passando para a vida de estudante: por mais inovadora que seja a pedagogia do meu professor se eu não tiver predisposição para aprender, não aprenderei.
Diria a Rute: “É verdade, em cada novo amanhecer precisamos de renascer. Queres ser uma nova pessoa?”

Teófilo Júnior


Desde os tempos antigos, Aarão
Oferecia sacrifícios pelos pecados,
Pedindo misericórdia e compaixão,
Com o sangue de touros sacrificados.

Sacrifício incompleto, mas chega Cristo,
Sacerdote, também ele, dos novos tempos
Que apaga a sacrifício antigo, previsto
Para um doía de perdão e de lamentos.

Na obediência aprende a perfeição,
Filho de Deus, sacrifício oferecido
Que mostra ao mundo a salvação.
No seu sacrifício o homem é redimido.

Por isso agora é o tempo da festa,
O esposo está, não se jejua mais.
É o vinho novo que a todos atesta,
A novidade de Jesus: “Não temais”.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 20 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO II DO TEMPO COMUM

Evangelho segundo S. João 2, 1-11

Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.


Cidade minha, bem-amada, Jerusalém,
Não mais serás a cidade esquecida,
Serás antes, a minha alegria, o meu bem,
Esposa adorada e adornada, minha vida.

Cidade-mundo, de muitos dons, diversos,
Fruto do Espírito, vida onde tudo é dom,
Muitos dons pela Igreja e mundo dispersos,
Para que em tudo transpareça o que é bom.

Tantos dons, mas todos para o bem comum,
Para que em todo o tempo seja a festa
Que traz o vinho novo a todos e a cada um,
Caná de hoje e sempre, alegria manifesta.

Sabes bem, meu Filho, não têm vinho…
“Que me queres, mulher?” Não é a minha hora.
“Fazei o que Ele vos disser” que eu adivinho,
O vinho novo será de sempre, aqui e agora.

Teófilo Minga, fms

Sábado - 19 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 2, 13-17

Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. A multidão veio ao seu encontro, e Ele começou a ensinar a todos. Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Encontrando-Se Jesus à mesa em casa de Levi, muitos publicanos e pecadores estavam também a mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que O seguiam. Os escribas do partido dos fariseus, ao verem-n’O comer com os pecadores e os publicanos, diziam aos discipulos: «Por que motivo é que Ele come com publicanos e pecadores?». Jesus ouviu e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».


A Palavra de Deus é eficaz e viva
Mais afiada que espada de dois gumes.
Para tantos, que andam por aí à deriva,
Os chama a ser mais, a mais altos cumes.

Jesus nos compreende, foi provado
Como nós e assumiu nossa fraqueza.
Em tudo como nós, exceto no pecado,
Para dar a todos sua divina riqueza.

Vamos com confiança ao trono da graça,
Jesus, Ele mesmo, tão junto aos pecadores…
Come com eles e na sua vida traça
O desejo de o seguir em grandes amores.

Sabemos que Ele não veio para os sãos,
Sim para os doentes mergulhados na dor,
Dizer-lhes que seus sonhos não são vãos
Quando respondem ao seu grande amor.

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 18 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 2, 1-12

Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o tecto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados». Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações: «Porque fala Ele deste modo? Está a blasfemar. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?». Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua enxerga e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico – levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa’». O homem levantou-se, tomou a enxerga e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».


Entremos no lugar da Tua paz,
Atentos à Tua Palavra que cura,
Presente Teu que sempre nos traz
A salvação que ainda hoje perdura.

Entrar no repouso do Senhor
É participar na sua criação,
Olhar o mundo com todo o amor
De que é capaz o nosso coração.

Coração que vai ao cimo dos telhados,
Para que o doente encontre a Jesus
Que no instante lhe perdoa os pecados
E o convida a caminhar na Sua luz.

Levanta-te e toma a tua cama,
Vai agora pelos caminhos do mundo,
Não para dizer a minha fama,
Mas louvar a Deus em hino profundo.

Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 17 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 1, 40-45

Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.


Hoje, não endureçais vossos corações,
Como no dia da tentação no deserto,
Deixai de lado, sempre, vossas rebeliões
E voltai-vos para mim de coração abeto

Dai fim ao coração duro e transviado,
Perdido, tão longe das vias do Senhor,
E colocai-vos ali, sem medo, a seu lado,
Sentir, mais uma vez, a força de seu amor.

Com grande fé, tornai ao Deus vivo,
Agora, purificados pela sua graça,
Na alegria de um tempo festivo
Que vos faz filhos de Deus que vos abraça

E ouve sempre vosso angustiante grito,
Na sua misericórdia: “Quero, sê curado”.
É a misericórdia que vem do infinito
E faz de todos nós um ser divinizado.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 16 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 1, 29-39

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.


Jesus fazia bem às pessoas, mas não ficava à espera dos seus aplausos e homenagens. Retirava-se para um espaço silencioso e ficava em sintonia com Deus. Esta atitude pode ser assumida por mim sempre que apoio as minhas colegas nos estudos. Depois de lhes explicar a matéria posso retirar-me um pouco para um local mais sereno e em silêncio manifestar a Deus a minha alegria por ajudar as minhas colegas a progredir nos estudos.
Rute Júnior


Cristo reduz o diabo, malfeitor, a nada,
Não fugindo ao poder da morte,
E liberta-nos…Lança-nos noutra estrada,
Indica-nos o verdadeiro norte.

Sacerdote misericordioso se torna,
Expia do povo todo o pecado,
Com a graça e a fé o adorna,
Ele que em tudo foi provado.

Misericórdia vista em tantas curas
Nas aldeias ao redor e mais além,
Onde Jesus, explicando as Escrituras,
Passa fazendo em todo o lado o bem.

Mas antes se retirava para o deserto
E ali passava a noite em oração.
A Deus Pai, de coração grande e aberto,
Confiava a dor e a beleza da sua missão.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 15 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 1, 21-28

Jesus chegou a Cafarnaum e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar, todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.


Não consigo tirar do pensamento a questão de uma colega a uma pessoa que nos falava de Jesus: “E você sabe se nós estamos interessadas em ser como Jesus?" A pessoa parecia conhecer bem Jesus e tinha-o como modelo de vida, mas a minha colega pretendia dizer-lhe que queria outros modelos para a sua vida.
Sinto que a minha colega conhece alguns dados da vida de Jesus, mas não está cativada por Ele… ainda não o experimentou na sua vida!
E tu? Maravilhas-te com Jesus ou nunca te encontraste com Ele?

Rute Júnior


Que é o homem no teu pensamento,
A quem confias o mundo futuro
E lhe submetes em todo o momento
A criação para que seja fruto maduro?

Seu trabalho é fonte de alegria,
Homem, em tudo semelhante a Jesus,
Coroado de glória e de harmonia,
Irradiando no mundo, divina luz.

Como Jesus, que ensinava com autoridade,
Na sinagoga e em toda a circunstância,
Expulsando demónios, propondo a verdade
Que conduz à paz, longe de toda a ânsia:

Deveras, era bem um ensinamento novo
A quem o espírito impuro não resiste,
Tempo diferente e melhor para todo o povo,
Não há nada a temer, o Senhor o assiste.

Teófilo Minga, fms

Segunda feira - 14 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 1, 14-20

Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.


Há colegas meus que se perguntam pelo motivo que terá levado Simão e seu irmão André a deixarem as redes e a seguirem Jesus. Outros questionam-se sobre o motivo que levou Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, a deixarem o seu pai e a seguirem Jesus.
Queres encontrar comigo as respostas para estas inquietações?

Teófilo Júnior


Falou Deus, no tempo passado,
De muitos modos, através dos profetas.
Mas agora, fala pelo Filho bem-amado,
Que nos apresenta renovadas metas.

É o Filho que irradia a glória do Pai,
Por tudo o que diz em Palavra viva,
Por tudo o que faz onde quer que vai,
Para redimir o mundo, um tanto à deriva.

A isso somos chamados pelo Senhor,
No coração da nossa vida diária.
Ali nos diz: “Sê meu colaborador,
Tua vida pode ser extraordinária”.

Não te aflija meu chamamento.
Segue-me sem pensar nos demais.
Onde quer que seja, em todo o tempo
Entra na barca e deixa o cais.

Teófilo Minga, fms

Domingo - 13 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO DO BAPTISMO DO SENHOR

Evangelho segundo S. Lucas 3, 15-16.21-22

Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias. João tomou a palavra e disse-lhes: «Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias. Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo». Quando todo o povo recebeu o baptismo, Jesus também foi baptizado; e, enquanto orava, o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba. E do céu fez-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».


Consolai, consolai sempre o meu povo,
Terminou a pena e a dor de Jerusalém,
Cidade renovada, de coração novo,
Fruto da longa espera… O Senhor vem!

No mundo aparece Deus e a sua graça.
É tempo de manifestar a sua glória,
Trazendo Deus ao tempo que passa,
Realizando no mundo a sua vitória.

Começando com a água que renova,
No Espírito Santo que nos foi dado,
Força no caminho de toda a prova,
Inspiração em todo o apostolado.

Força presente no batismo oferecido,
Já não só de água, mas de fogo também,
A fazer de cada um, um filho querido…
Batizados, nascidos na fonte de todo o BEM.

Teófilo Minga, fms


Depois do batismo Jesus faz a experiência da oração onde se sente amado por Deus. Deus nele se compraz. Diz o texto. Assim se passa connosco. Deus não me ama porque som bom, mas porque me ama torna-me bom conduzindo-me à prática das virtudes. Torna-me bondoso, generoso, pessoa de oração, íntimo de Deus… Deus se compraz em mim, porque sou obra sua, sempre na espera de que me torne a obra de arte que ele sonha. A sua graça não me falta, a começar pelo dom do batismo onde nos torna seus filhos, nos incorpora na Igreja e nos edifica como corpo de Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templos do Espírito Santo, para utilizar três imagens aplicadas à Igreja de Deus. No Batismo ele nos cria como seres renovados. Alimentemos em nossas vidas sempre essa “novidade de Deus”. É a novidade de Deus em nós que nos tornará a obra do seu sonho. Como alguém disse: “Deus quer-nos como somos, mas sonha-nos distintos”.
Teófilo Minga, fms

Sábado - 12 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. João 3, 22-30

Naquele tempo, foi Jesus com os seus discípulos para o território da Judeia, onde Se demorou com eles, e começou a baptizar. João baptizava em Enon, perto de Salim, porque ali a água era abundante e aparecia muita gente para se baptizar. João ainda não tinha sido encarcerado. Surgiu uma discussão entre os discípulos de João e um judeu a respeito da purificação. Foram ter com João e disseram-lhe: «Mestre, Aquele que estava contigo na outra margem do Jordão e de quem deste testemunho anda a baptizar e todos vão ter com Ele». João respondeu: «Ninguém pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do Céu. Vós próprios sois testemunhas de que eu disse: ‘Não sou o Messias, mas aquele que foi enviado à sua frente’. Quem tem a esposa é o esposo; e o amigo do esposo, que o acompanha e escuta, sente muita alegria ao ouvir a sua voz. Essa é a minha alegria, que agora é completa: Ele deve crescer e eu diminuir».


Esta discussão entre os discípulos de João Baptista e um judeu em relação ao rito da purificação, faz-me lembrar discussões que às vezes existem entre colegas da turma sobre certos temas importantes para nós. A verdade é que às vezes as dúvidas são tantas que necessitamos de ir ter com alguém que nos dê certezas sobre o assunto, para ficarmos com ideias claras e podermos viver sem tantas dúvidas, seguindo a verdade.
Teófilo Júnior


Meus filhos, Jesus ouve a nossa oração,
Se lhe pedimos segundo a sua vontade.
Essa é a certeza última do nosso coração.
Pedir, permanecendo sempre na verdade.

Fugi sempre de todo o pecado,
Sobretudo do que conduz à morte,
Apostasia que deixa a fé de lado
E a nós sem caminho, fora de norte.

Longe do Maligno que nos rouba a fé,
Nos rouba a vida de Deus e sua graça.
Frente a ele permaneçamos firmes, de pé,
Fiéis a Deus que nos acolhe e abraça.

Assim, vivereis como batizados
Da vida que Deus nos deu na água santa,
De todo o pecado purificados
Ao partilhar a alegria do esposo, tanta.

Teófilo Minga, fms

Sexta feira - 11 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 5, 12-16

Naquele tempo, estando Jesus em certa cidade, apareceu um homem cheio de lepra. Ao ver Jesus, caiu de rosto por terra e suplicou-Lhe: «Senhor, se quiseres, podes curar-me». Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: «Eu quero; fica curado». E imediatamente a lepra o deixou. Jesus ordenou-lhe que a ninguém o dissesse, mas acrescentou: «Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Cada vez se divulgava mais a fama de Jesus e reuniam-se grandes multidões para O ouvirem e serem curados dos seus males. Mas Jesus costumava retirar-Se em lugares desertos para orar.


A vitória sobre o mundo é acreditar
Que Jesus é o Filho de Deus, sim.
Na Cruz Ele será dom, para salvar
A todos, hoje e sempre; a ti, a mim…

Jesus com a água e o sangue vem,
Disso o Espírito dá testemunho
Porque é a verdade, a beleza e o BEM,
Força em nosso coração, em nosso punho.

Força que a todos faz partir em missão,
Presença de Deus em nosso interior,
A transformar em tudo nosso coração,
Para que vá mais além, ao “exterior”,

Sem medo de partir além-fronteiras,
Depois de se ter retirado em oração,
Acabar com as lepras de todas as beiras
Que separam de Deus e de todo o irmão.

Teófilo Minga, fms


Jesus, no seu ministério age frequentemente “contracorrente”. Todos fugiam dos leprosos. Jesus atua de modo contrário: aproxima-se do leproso e cura-o. Ao pedido simples e cheio de realismo do leproso, Jesus responde: “Quero, sê curado”. Jesus não tem medo. Aproxima-se e não se contagia, como pensavam os seus contemporâneos e pensam muitos ainda, hoje. Não só não se contagia, mas cura. Isso é extraordinário. Da aproximação nasce a cura. A vida do missionário é isso mesmo: aproximar-se daqueles que precisam. Esta aproximação é sempre uma cura. Mas não esqueçamos o exemplo de Jesus: a capacidade de retirar-se a lugares desertos e rezar. Não há missão sem oração. A oração consolida e fortifica a missão; a missão é o rosto visível do encontro com Deus na oração.
Teófilo Minga, fms

Quinta feira - 10 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 4, 14-22a

Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Ele Me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam da mensagem da graça que saía da sua boca.


Jesus entrou na sinagoga, lugar de oração do povo judeu, e leu uma passagem da profecia de Isaías. Depois da leitura, Jesus enrolou o livro e declara que HOJE se cumpriu a profecia escutada.
Nota que os livros dos judeus eram diferentes dos que usamos hoje, como podes ver nas imagens do livro de EMRC de 7º ano, por exemplo.

Rute Júnior


Amar a Deus e amar nosso irmãos,
Todo o resto pode ser mentira
E tornar nossos projetos vãos,
Não dignos de Deus, mas da sua ira.

Gerados por Deus venceremos o mundo,
Será essa, pois, a vitória da nossa fé,
Fruto também de um amor profundo
Pela Palavra que nos mantém de pé.

E pelo Espírito que vem sobre nós
E nos consagra sentinelas de Deus
Para ser no mundo a verdade da sua voz,
Convite a nos tornarmos filhos seus.

Hoje se cumpriu esta Escritura,
Em mim enviado a toda a missão.
Mas também vos quero nesta aventura,
Firmes na fé, fortes de coração.

Teófilo Minga, fms

Quarta feira - 9 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 6, 45-52

Depois de ter matado a fome a cinco mil homens, Jesus obrigou os discípulos a subirem para o barco e a seguirem antes d’Ele para a outra margem, em direcção a Betsaida, enquanto Ele despedia a multidão. Depois de a ter despedido, subiu a um monte, para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar e Jesus sozinho em terra. Ao ver os discípulos cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, pela quarta vigília da noite foi ter com eles, caminhando sobre o mar, mas ia passar adiante. Ao verem Jesus caminhando sobre o mar, os discípulos julgaram que era um fantasma e começaram a gritar, porque todos O viram e ficaram atemorizados. Mas Jesus falou-lhes logo, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu, não temais». Depois subiu para junto deles no barco e o vento amainou. Todos se encheram de espanto, porque o seu coração estava endurecido, e não tinham compreendido a multiplicação dos pães.


Ao longo do dia farei eco das palavras de Jesus «Tende confiança. Sou eu, não temais».
Rute Júnior


O Senhor deu-nos o Espírito Santo
Para acreditarmos no amor
E permanecer em cada canto
Longe do que chamamos temor.

E, cada um, como bem-amado filho
Proclamar depois, em toda terra,
A beleza de Deus, seu fulgor e brilho,
Luz de paz, longe de toda a guerra.

E depois do pão multiplicado,
Ver ao longe a outra margem,
Dom perfeito a todo o discipulado
Na barca, além de toda a miragem.

Cristo passa outra vez e vem,
Ultrapassando os nossos medos,
Para que nós, como Ele também,
Digamos a Palavra, sem enredos.

Teófilo Minga, fms

Terça feira - 8 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho



Evangelho segundo S. Marcos 6, 34-44

Naquele tempo, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou então a ensiná-los demoradamente. Como a hora ia já muito adiantada, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «O local é deserto e a hora já vai adiantada. Manda-os embora, para irem aos casais e aldeias mais próximas comprar de comer». Jesus respondeu-lhes: «Dai-lhes vós mesmos de comer». Disseram-Lhe eles: «Havemos de ir comprar duzentos denários de pão, para lhes darmos de comer?» Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes? Ide ver». Eles foram verificar e responderam: «Temos cinco pães e dois peixes». Ordenou-lhes então que os fizessem sentar a todos, por grupos, sobre a verde relva. Eles sentaram-se, repartindo-se em grupos de cem e de cinquenta. Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e pronunciou a bênção. Depois partiu os pães e foi-os dando aos discípulos, para que eles os distribuíssem. Repartiu por todos também os peixes. Todos comeram até ficarem saciados; e encheram ainda doze cestos com os pedaços de pão e de peixe. Os que comeram dos pães eram cinco mil homens.


Conheço alguém que me ajuda a entender bem esta atitude de Jesus perante a multidão, a qual era como ovelhas sem pastor. Cada vez que essa pessoa vê o sofrimento e o abandono de alguém sofre ou “revolvem-se-lhe as entranhas”, como ela costuma dizer. Deve ter aprendido com Jesus, pois também gosta de ensinar as pessoas a amar e preocupa-se em dar-lhes alimento e em libertá-las da opressão.
Teófilo Júnior

Segunda feira - 7 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Mateus 4, 12-17.23-25

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus». Depois percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. A sua fama propagou-se por toda a Síria: traziam-Lhe todos os que estavam doentes, atingidos de diversos males e sofrimentos, possessos, epilépticos e paralíticos, e Jesus curava-os. Seguiram-n’O grandes multidões, que tinham vindo da Galileia e da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de Além-Jordão.


Aconselho-te a consultares os mapas bíblicos, em especial o da divisão da Palestina em 12 tribos e o da Palestina no tempo de Jesus Cristo.
Assim, poderás entender melhor esta passagem de São Mateus e situar geograficamente a ação de Jesus Cristo.

Rute Júnior

Domingo - 6 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR


Evangelho segundo S. Mateus 2, 1-12

Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.


Vou estar atenta e ver quantas vezes se repete neste evangelho a palavra adorar. Certamente terá um sentido diferente daquele que eu uso todos os dias, por hábito, sem refletir.
Se quiseres, um dia, poderei dizer-te um local na rede onde se encontra uma clara definição de adorar. Para já digo-te que a pessoa que adora Jesus, olha-o demoradamente, encanta-se cada vez mais profundamente por Ele, e inclina-se diante dele.

Rute Júnior

Sábado - 5 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. João 1, 43-51

 
Naquele tempo, Jesus resolveu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe: «Segue-Me». Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José». Disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem ver». Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento». Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira». Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!». Jesus respondeu: «Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas. Verás coisas maiores do que estas». E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem».


Natanael é um verdadeiro israelita em que não há fingimento. E, eu, o que sou? Também não vou fingir! Mesmo não estando na moda a afirmação do fascínio por Jesus, vou dizer que gosto de O escutar. «Opá!» Gosto do estilo dele! É fascinante. Cativa. Enfrenta as pessoas. Tal algo «special», entendes?
Teófilo Júnior

Sexta feira - 4 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. João 1, 35-42

 
Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?» Eles responderam: «Rabi — que quer dizer ‘Mestre’ — onde moras?» Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias» — que quer dizer ‘Cristo’ — ; e levou-o a Jesus. Fitando nele os olhos, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» — que quer dizer ‘Pedro’.


Neste texto referente aos primeiros discípulos de Jesus, vemos André, primeiro chamado transformar-se no primeiro a chamar. Acontece assim nas redes sociais: às vezes gostamos tanto de algo que recebemos ou que conhecemos que divulgamos e a informação cresce exponencialmente!
Se o nosso conhecimento e admiração pelo Rabi Jesus for enorme, rapidamente desejaremos dá-lo a conhecer a outros. Bem sabes que este blog é lugar onde podes conhecer Jesus. Já o divulgaste através da rede?

Rute Júnior

Quinta feira - 3 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. João 1, 29-34

 
No dia seguinte ao seu primeiro testemunho, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim baptizar na água». João deu este testemunho, dizendo: «Eu vi o Espírito Santo descer do céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou a baptizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo’. Ora eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».


Continuando a leitura do primeiro capítulo do Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João podemos perceber que João Baptista não conhecia bem Jesus, antes da manifestação no rio Jordão. Se consultarmos Mateus 3, 13 veremos que Jesus veio da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele.
Se já foste batizado, convido-te a procurar dados sobre esse acontecimento… Daqui a poucos dias perceberás o motivo deste apelo.

Teófilo Júnior

Quarta feira - 2 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. João 1, 19-28

 
Foi este o testemunho de João Baptista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Quem és tu?» Ele confessou e não negou: «Eu não sou o Messias». Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» João respondeu-lhes: «Eu baptizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a baptizar.


Escutando este Evangelho admiro a autenticidade de João. Ele não quer passar por aquilo que não é. É um grande desafio.
Neste segundo período escolar que começará amanhã, sou convidado a ser autêntico nas aulas e a não reclamar como vindas de mim as respostas acertadas que os meus colegas dão timidamente. Tu entendes-me bem, não é verdade? Há vezes em que o professor lança questões e daria jeito pensar que fomos nós que acertámos. Mas, vamos ser verdadeiros.

Teófilo Júnior

Terça feira - 1 de janeiro de 2013

Ouvir o Evangelho



SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Evangelho segundo S. Lucas 2, 16-21


Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.


Sabes bem que é a «motherboard» do teu computador que conecta e interliga todos os seus componentes entre si. E quando há uma avaria no teu pc, nem queres ouvir o técnico dizer: “Ah! Esse é um problema na motherboard.”
Neste começo de ano, somos convidados a deixar-nos conectar por Maria a Jesus!

Teófilo Júnior