Sábado - 14 de setembro de 2013

Ouvir o Evangelho


Exaltação da Santa Cruz

Evangelho segundo S. João 3, 13-17

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele».

Outras leituras do dia: Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11; Sal 77, 1-2. 34-35. 36-37. 38


“Ajudar a carregar a Cruz de Cristo proporciona-nos uma alegria forte e pura, e os que podem e têm o direito a fazê-lo, os construtores do Reino de Deus, são os seus verdadeiros filhos. Daí que a preferência pelo caminho da Cruz não significa de modo nenhum que esqueçamos que Sexta-feira Santa foi superada e a Obra de Salvação consumada. Somente os redimidos, os filhos da graça podem ajudar Cristo a carregar com a Cruz.
O sofrimento humano recebe força expiatória somente se está unido ao sofrimento da cabeça divina. A vida do cristão consiste em sofrer e em ser feliz no sofrimento, em ser parte do mundo, andar pelos míseros e ásperos caminhos desta terra e, apesar de tudo, reinar com Cristo à direita do Pai, em rir e chorar com os filhos deste mundo e cantar ininterruptamente com os coros dos anjos os louvores de Deus, até que desponte a aurora da eternidade” (Edite Stein, O Amor à Cruz).

Teófilo Júnior


Cruz redentora, estandarte de vitória,
O que antes foi derrota e humilhação,
Hoje surge como caminho para a glória,
É o sinal supremo da nossa Redenção.

Moisés já nos antigos tempos, outrora,
Elevara uma serpente no seco deserto,
Símbolo da Cruz nos tempos de agora,
Que realizou a Salvação de nós tão perto.

Tão perto, connosco; Deus amou o mundo
De tal maneira que lhe deu o próprio Filho.
Sim, não há gesto de amor tão profundo
Como este que deu à existência novo brilho.

Deus não quer que alguém pereça no caminho,
Mas que todos se salvem pela Santa Cruz.
Nela morreu Cristo crucificado pelos espinhos,
Morte que a todos nos valeu a vida em Jesus.

Teófilo Minga, fms