Sexta feira - 7 de fevereiro de 2014

Ouvir o Evangelho


AS CINCO CHAGAS DO SENHOR

Evangelho segundo S. João 19, 28-37

Naquele tempo, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede». Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou. Por ser a Preparação da Páscoa, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele. Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: «Nenhum osso lhe será quebrado». Diz ainda outra passagem da Escritura: «Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».

Outras leituras do dia: Is 53, 1-10; Sal 21, 7-8. 15. 17-18a. 22-23


Os sacramentos nasceram do lado aberto de Jesus. São fruto da sua graça e o dependem também da nossa adesão pessoal. Não são artigos de luxo, mas produtos de primeira necessidade: matam a nossa fome e saciam a nossa sede. São complementares: se nasço para a vida e aprendo a gostar de viver, pelo Batismo, cresço e aguento os reveses da existência, pela Conformação. Se a Eucaristia me alimenta e mantém a saúde espiritual, a Reconciliação reata a convivência comunitária e a solidariedade da família cristã. Todos os dias somos blindados e protegidos pela graça de Deus: “Nenhum osso nos será quebrado, nenhuma ferida ficará por sarar, em nós”.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.


Desprezado pelos homens, homem das dores,
Servo de Deus, acostumado ao sofrimento;
Tudo suporta porque nele o amor dos amores
É salvação nossa, graça de todo o momento.

Pelas suas chagas todos fomos curados;
Ele, servo ferido pelas ofensas do povo.
Ferida aberta que apaga todos os pecados,
E faz do homem pecador, um homem novo.

“Tenho sede”. No vinagre tudo fica consumado,
Sacrifício da Cruz que resgata o mundo inteiro;
A cabeça se inclina o coração é trespassado,
Redenção oferecida no sangue do Cordeiro.

Amor divino de uma morte anunciada,
Para que todos nós renovemos o dom da fé;
Olhar firme, na Cruz ao alto levantada,
A Redenção do mundo, Jesus de Nazaré.

Teófilo Minga, fms