Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Lucas 9, 1-6
Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem todas as doenças. Depois enviou-os a proclamar o reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: «Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, e não leveis duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. Se alguns não vos receberem, ao sair dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés, como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e foram de terra em terra a anunciar a boa nova e a realizar curas por toda a parte.
Outras leituras do dia: Prov 30, 5-9; Sal 118 (119), 29 e 72. 89 e 101. 104 e 163
O apóstolo nunca deve forçar o ouvinte a aceitar a mensagem evangélica:
tem apenas de propor o que lhe mandam proclamar e viver
do núcleo desse anúncio. Bastam-lhe, pois, meios pobres e ordinários.
A força advém-lhe, não do bastão, do dinheiro ou do esplendor
da vestimenta que leva, mas da credibilidade de quem segue e dá a vida
por Cristo e pelos irmãos. O Mestre atribuiu-lhe uma tarefa,
mas não lhe garantiu o êxito. Tem de executar o trabalho com urgência,
porque transporta um produto de primeira necessidade (Deus),
e fazê-lo com entusiasmo, porque anuncia uma boa notícia:
o amor persistente de Deus aos mais infelizes, pobres e deserdados.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos
Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Pelo fogo é provada a Palavra de Deus;
Para os que confiam nele é escudo e proteção;
Mas é também caminho para os altos Céus,
Consolo seguro para todo o ferido coração.
Afasta de mim, Senhor, toda a falsidade;
Que o meu coração nunca seja dado à mentira;
Que viva sempre em teus caminhos de verdade,
Que em relação a tudo, Senhor, eu Te prefira.
Para ser apóstolo teu, cheio de coragem, enviado,
Como outrora os discípulos por aldeias e povos:
Não levarei nada pelo caminho, como aconselhado,
Mas na Palavra anunciarei a todos os tempos novos.
Ide, pois, de povo em povo, de casa em casa;
E se alguns não vos receberem, ao sair da cidade,
Não se apague vosso zelo em coração que abrasa:
Sem medo, proclamai a exigência da verdade.
Teófilo Minga, fms