Sexta feira - 21 de novembro de 2014

Ouvir o Evangelho


APRESENTAÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

Evangelho segundo S. Lucas 19, 45-48

Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores, dizendo-lhes: «Está escrito: ‘A minha casa é casa de oração’; e vós fizestes dela ‘um covil de ladrões’». Jesus ensinava todos os dias no templo. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os chefes do povo procuravam dar Lhe a morte, mas não encontravam o modo de o fazer, porque todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.

Outras leituras do dia: Ap 10, 8-11; Sal 118 (119), 14 e 24. 72 e 103. 111 e 131


É caricato e sacrílego que os filhos de Deus pretendam expulsar o Pai de casa. Adão e Eva tentaram-no, no paraíso! A nossa civilização tem a veleidade de repetir esse gesto. Serve-se, para tal, de instrumentos que dão pelo nome de laicismo, relativismo, indiferença, orgulho, etc. Acha que se basta a si própria e que não tem de dar satisfações ao Criador do universo. A nossa terra, que é o lar de habitação de Deus e do homem, local privilegiado para o diálogo mútuo, parece ter-se convertido num ‘covil de ladrões’. Ontem, como hoje, muitas pessoas, pretensamente religiosas, buscam motivos para eliminar Deus da sociedade, mas é sempre o povo simples quem se presta a defendê-l’O, a louvá-l’O e a ficar maravilhado com as palavras cheias de encanto e de ternura que saem da sua boca.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.


Uma voz do céu falou-me de novo:
Toma o livro aberto, de pé sobre o mar;
Nele está a história do meu povo,
Que amei até ao fim, para o salvar.

Come-o; amargar-te-á nas entranhas,
Mas na tua boca será doce como o mel;
É a história do meu povo; suas façanhas,
O retrato de Deus em tudo sempre fiel.

Retrato do Cordeiro a expulsar os vendedores,
Que da casa de Deus fizeram covil de ladrões;
O dinheiro fez-lhes esquecer o amor dos amores,
Aquele que mendiga o amor de nossos corações.

Depois os escribas e ainda os chefes do povo,
Procuravam a todo o momento dar-lhe a morte.
A história repete-se hoje: não há nada de novo

Sobre o orbe: em tantos lados perdeu o norte.

Teófilo Minga, fms