Sábado - 21 de fevereiro de 2015

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 5, 27-32

Naquele tempo, Jesus viu um publicano chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus. Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à mesa. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?» Então Jesus, tomando a palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam».

Outras leituras do dia: Is 58, 9b-14; Sal 85 (86), 1-2. 3-4. 5-6

Santo do dia
S. Pedro Damião, bispo e doutor da Igreja


Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus. (Evangelho)

Era bom que nós também pudéssemos deixar tudo mas não podemos. Não podemos deixar as coisas que temos, não podemos deixar as pessoas, não podemos deixar os nossos defeitos e os nossos pecados. Não podemos deixar assim do pé para a mão, mas com tempo e a graça de Deus tudo é possível. Precisamos é de tempo, engenho e a graça de Deus. De engenho mais do que força de vontade bruta. O leitor, hoje, peça este engenho para deixar o que sente estar a mais.

Revista Mensageiro do Coração de Jesus | Secretariado Nacional do Apostolado da Oração | www.apostoladodaoracao.pt


Se no teu meio acabas com a opressão,
Se a tua palavra diz sempre a verdade;
Se ao faminto sabes repartir o teu pão
E se ao prisioneiro procuras liberdade,

Brilharás então como o sol do meio-dia,
Porque segues os caminhos do Senhor:
Isso é a mais profunda, divina sabedoria
Que vem lá do fundo, fruto do amor.

A um agir assim sempre vos chamo,
Como chamei um dia um tal cobrador;
Será eco da palavra que Eu proclamo;
Sede também testemunhas sem temor.

Deixai murmurar os judeus empedernidos;
vós olhai sempre aos que têm necessidade;
Oferecei-lhe o pão de todos os esquecidos:
É o caminho do céu, verdadeira felicidade.

Teófilo Minga, fms