Sábado - 18 de julho de 2015

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Mateus 12, 14-21

Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos, mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era, para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predilecto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações. Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças. Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória; e as nações colocarão a esperança no seu nome».

Outras leituras do dia: Ex 12, 37-42; Sal 135 (136), 1 e 23-24. 10-12. 13-15


… a fim de O fazerem desaparecer. (Evangelho)

Temos tendência a fazer desaparecer o que nos incomoda. E pode ser que haja uma mensagem de Deus no que nos incomoda. Porque o que nos incomoda tem uma função: picar-nos. Desde logo, dar mais realce ao seu contrário, como o azedo ao doce. Muitas vezes, no que nos incomoda há um desafio a superar. Se agradecemos a Deus o que temos de bom, agradeçamos também os desafios. Os desafios são escadas para Deus. (Se não quisermos lutar sozinhos.)

Revista Mensageiro do Coração de Jesus | Secretariado Nacional do Apostolado da Oração | www.apostoladodaoracao.pt


Saíram então os Israelitas do Egito,
Eram seiscentos mil os que marchavam;
Sentiam-se já como um povo bendito,
Ao longe a terra prometida que sonhavam.

Aquela noite da saída será especial,
Será uma noite de vigília para o Senhor,
A noite em que comem o cordeiro pascal,
A noite da liberdade, mais futuro e melhor.

Os judeus por este tempo vão deliberar
Em conselho contra o servo, Jesus de Nazaré;
É preciso fazer alguma coisa para eliminar
Este profeta que pões os coxos de pé

E cura a gente de tantas enfermidades;
É o Servo do Senhor que foi escolhido;
Sofrerá toda a espécie de atrocidades,
Mas nele somos todos um povo redimido.

Teófilo Minga, fms