Sábado - 8 de agosto de 2015

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Mateus 17, 14-20

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um homem, que se ajoelhou diante d’Ele e Lhe disse: «Senhor, tem compaixão do meu filho, porque é epiléptico e sofre muito; cai frequentemente no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo». Jesus respondeu: «Oh geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui». Jesus ameaçou o demónio, que saiu do menino e este ficou curado a partir daquele momento. Então os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe em particular: «Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo?». Jesus respondeu-lhes: «Por causa da vossa pouca fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé comparável a um grão de mostarda, direis a este monte: ‘Muda-te daqui para acolá’, e ele há-de mudar-se. E nada vos será impossível».

Outras leituras do dia:Deut 6, 4-13; Sal 17 (18), 2-3. 7. 47 e 51ab


... tem compaixão do meu filho. (Evangelho)

Deus pode ter ou não ter compaixão de nós, no sentido de curas físicas. Isso mantém a nossa liberdade e a nossa independência em relação aos favores de Deus. A nossa caminhada para Deus tem que ser independente do que Deus nos faz. A acção de Deus em nós está envolta em brumas. Não sabemos nem o que Deus vai fazer nem estamos completamente seguros quanto ao que Deus já fez. Mas é isso que mantém o nosso amor gratuito.

Revista Mensageiro do Coração de Jesus | Secretariado Nacional do Apostolado da Oração | www.apostoladodaoracao.pt


Escuta Israel, Eu sou o Teu único Senhor:
Amarás o Senhor Teu Deus de todo o coração;
Para isso esquece outros deuses em teu redor,
Fui eu que Te criei e te construí como nação.

Fiquem estas palavras em ti e teus filhos,
Gravadas no teu coração e na tua mente;
Põe-nas em prática em todos os teus trilhos;
Que elas te transformem profundamente.

Eu te introduzi no país dos teus antepassados;
Depois tudo te dei, fruto da mais pura graça;
Faço ainda milagres que vos deixam admirados,
Sou eu que vos curo e salva no tempo que passa.

Este meu filho cai frequentemente!
Até quando eu vos irei suportar,
Vós, raça depravada e descrente;
Pela fé também o podemos curar.

Teófilo Minga, fms