Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. João 16, 5-11
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».
Outras leituras do dia: Act 16, 22-34; Sal 137 (138), 1-2a. 2bc-3. 7c-8
Começamos hoje a leitura do terceiro discurso de adeus de Jesus: a partida (João 16, 4b-33). Vamos fazer uma leitura faseada do texto e culminaremos no próximo sábado.
Jesus dialoga com os discípulos abordando a sua partida para o Pai.
Jesus considera a sua partida indispensável pois sem ela não poderia enviar o Consolador.
Lembremos todos os momentos de tristeza, aflição, dúvida e perseguição vividos pelos primeiros seguidores de Jesus e, também, a força do Espírito de Jesus neles levando-os a vencer as dificuldades.
Teófilo Júnior
Paulo e Silas, homens de Deus, ei-los na prisão;
Sem alma, perseguidores lhes arrancam os vestidos,
E cheios de fúria que de todo lhes cega o coração,
A golpes os ferem: são tragicamente batidos.
Mas da prisão, vão sair em liberdade;
Um terramoto lhes liberta as mãos;
A natureza repõe assim a verdade;
Todos os golpes feriram, mas foram vãos.
Outra era a força; uma força bem maior,
Apesar do Senhor, para sempre ter partido.
Partido? Na verdade se olhamos ao redor,
Ele permanece se prestamos o ouvido.
É bom até que o Senhor parta; só então
Poderá enviar o Espírito na nossa história,
Aquele que será fonte de toda a libertação,
Penhor segura também da nossa vitória.
Teófilo Minga, fms