Sábado - 1 de junho de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Marcos 11, 27-33

Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Quando Ele andava no templo, aproximaram-se os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes isto? Quem Te deu autoridade para o fazeres?». Jesus respondeu: «Vou fazer-vos só uma pergunta. Respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço isto. O baptismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-Me». Eles começaram a discorrer, dizendo entre si: «Se dissermos: ‘É do Céu’, Ele dirá: ‘Então porque não acreditastes nele?’ Vamos dizer-Lhe que é dos homens?». Mas eles temiam a multidão, pois todos pensavam que João era realmente um profeta. Então responderam: «Não sabemos». Disse-lhes Jesus: «Também Eu não vos digo com que autoridade faço isto».

Outras leituras do dia: Sir 51, 17-27 (gr. 12-20); Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 11


O texto de hoje ficou mais claro para mim após a leitura do capítulo 11 de S. Marcos na íntegra.
A leitura do texto paralelo de Lucas (Lc 20, 1-8) e respetivas notas de rodapé permitiu-me descobrir os motivos pelos quais os representantes dos três grupos que detinham a autoridade no templo se aproximam de Jesus. Estes membros do Conselho ou Sinédrio colocavam em causa a autoridade de Jesus.
A resposta de Jesus mostra-me um homem inteligente, com capacidade de estabelecer conexões e levar os outros a reconhecer o absurdo das suas argumentações.
Procuro que a minha autoridade seja reflexo da autenticidade do meu viver ou de um estatuto adquirido?

Teófilo Júnior


Eu te bendigo, Senhor, pela Sabedoria
Que me conduz pelos caminhos da vida.
É certeza divina, luz santa que me guia,
Oração minha sempre ao céu erguida.

Eu te segui desde a minha juventude,
Foste para mim abundante instrução,
Estrada segura, Deus em Sua plenitude
A responder aos anseios de meu coração.

Sabedoria: “Com que autoridade fazes isto?”
E todos se maravilhavam perante seu agir.
Agia apenas… Era o testemunho de Cristo,
Para os que o seguiam e continuam a seguir.

“Dizei-me: de onde era o batismo de João?”
E aquela gente foi incapaz de responder.
É assim quando não se converte o coração,
Quando, na verdade, não queremos crer.

Teófilo Minga, fms