Sexta feira - 9 de agosto de 2013

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».

Outras leituras do dia: Os 2, 16b. 21-22; Sal 44, 11-12. 14-15. 16-17

Santo do dia
S. Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir, Padroeira da Europa


Convido-te a ler a homilia do Beato João Paulo II na cerimónia de canonização de Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz) no dia 11 de outubro de 1998.
Partilho contigo um dos mais belos pensamentos de Edith Stein:
«O amor é o ser de Deus, a vida de Deus, a essência de Deus Corresponde a cada uma das pessoas divinas e à sua unidade.
… o amor é o que há de mais livre, porque não dispõe apenas de uma emoção isolada, mas de um conjunto do próprio eu, da própria pessoa… o amor deve ser sempre o dom de si, para que seja um amor autêntico» (As mais belas páginas de Edith Stein, p. 29)

Rute Júnior


Virgens ao encontro do noivo, tomam as candeias,
Na longa espera de uma noite de ansiedade, sem fim.
O noivo tarda e o preciso momento porque anseias
Tarda ainda… Há noites e vigílias que são assim.

Vigílias longas que pedem mais e mais azeite.
Daí a necessidade de atenção e de prudência,
Para que a nossa espera seja enfim aceite
E, na hora do encontro, não haja ausência.

Eram virgens, cinco insensatas, cinco prudentes,
À espera do noivo que a todo momento devia chegar.
Mas tarda, e o sono destes momentos inclementes,
Bate à porta, insistente, depois de tanto esperar.

E o noivo chega em momento que pede luz.
Mas o azeite não chega, não houve previsão.
Estejamos atentos aos ensinamentos de Jesus
E vigiemos sempre, acolhendo Deus no coração.

Teófilo Minga, fms