Quarta feira - 17 de setembro de 2014

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 7, 31-35

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem hei-de comparar os homens desta geração? Com quem se parecem? São como as crianças, que, sentadas na praça, falam umas com as outras, dizendo: ‘Tocámos flauta para vós e não dançastes, entoámos lamentações e não chorastes’. Porque veio João Baptista, que não comia nem bebia vinho, e vós dizeis: ‘Tem o demónio com ele’. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos».

Outras leituras do dia: 1 Cor 12, 31 – 13, 13; Sal 32 (33), 2-3. 4-5. 12 e 22


Andamos desnorteados, como as crianças da parábola, e dançamos ao ritmo de qualquer instrumento ou moda. Parece que Deus deixou de ser o maestro da nossa banda. Escolhemos a religião cristã pelo cardápio: observamos as prescrições que nos agradam e riscamos do mapa as mais difíceis e exigentes! Se os representantes da Igreja denunciam as injustiças, achamos que se estão a intrometer onde não devem; se ficam calados, rotulamo-los de aliados com os poderosos. Ora, a Igreja tem de ser fiel a Jesus Cristo e a si própria e, como sacramento de salvação para todos, passar por cima das apreciações depreciativas e interesseiras. Se as críticas tiverem fundamento, então, sim, devemos fazer uma revisão de vida e de comportamento, e agradecer a quem teve a bondade e a coragem de nos fazer a correção comunitária.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.


Aspirai aos dons do alto: o maior deles é a amor,
Porque se não tenho amor, sou címbalo que retine:
Muito ruído talvez, semblante de vida e de amor,
Mas aos olhos de Deus justo nada disso define

O mundo a que somos chamados: amor paciente,
Que jamais é arrogante; também não é orgulhoso;
É espelho de Deus em tudo, no coração e na mente;
Pensa sempre no bem dos outros; jamais é invejoso.

De Deus escolhe a misericórdia e bondade de coração;
Um coração que em tudo aos outros está sempre atento;
Não é como o dos homens rebeldes daquela geração,
Que reclamam em tudo e em todo o momento.

Mas não estão em nada dispostos a mudar de vida;
Toca-se flauta, mas eis que não dançam de alegria.
João Batista e o Filho do homem? Seja em que media,
Esta geração rebelde está bem longe da SABEDORIA.

Teófilo Minga, fms