Segunda feira - 24 de novembro de 2014

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 1-4

Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem na arca do Tesouro as suas ofertas. Viu também uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas. Então Jesus disse: «Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».

Outras leituras do dia: Ap 14, 1-3. 4b-5; Sal 23 (24), 1-2. 3-4. 5-6


A viúva deu mais que os outros, pois a contagem não foi aferida pela quantidade e valor das moedas que lançou no cofre do Templo, mas pelo amor com que as entregou: deu da sua miséria, do que lhe fazia falta A observação de Jesus é uma denúncia contra as leis do mercado, a dádiva do que nos sobra e a ostentação da nossa riqueza. O encontro com Deus passa pela ausência de cálculos, pela oferta da pobreza e pela doação do coração. Todos damos do que possuímos, mas hoje recebemos a lição de uma pobre analfabeta. Aquela viúva não possuía dinheiro, mas o seu coração estava repleto de amor. Ensinou-nos que os haveres e o poder podem constituir uma ilusão perigosa e daninha, e que a pessoa é a maior riqueza que há aos olhos de Deus.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.


Na visão aprece o Cordeiro sobre o monte Sião
E os cento e quarenta e quatro mil resgatados;
Uma voz vinda do céu como estrondo de trovão
Diz o céu de todos estes viventes ali encontrados.

São os que não se perverteram; são os santos
E os que seguiram o Cordeiro em toda a parte;
Na melodia das harpas erguem agora seus cantos,
Melodia divina de suprema beleza e de arte.

São os que como a viúva do Templo deram tudo,
Embora tivesse lançado duas pequenas moedas,
Tão diferente dos que lançaram dinheiro graúdo,
Para serem visto em todas as públicas alamedas.

No fazer bem, não conta a quantidade;
Conta, isso sim, o coração que tudo oferece
E que deixa ali em escondida humildade
A mais profunda, a mais verdadeira prece.

Teófilo Minga, fms