Terça feira - 25 de novembro de 2014

Ouvir o Evangelho


Evangelho segundo S. Lucas 21, 5-11

Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu».

Outras leituras do dia: Ap 14, 14-19; Sal 95 (96), 10. 11-12. 13


O homem foi criado para viver eternamente, mesmo passando por diversas vicissitudes, como o nascimento, as doenças e a morte. O mundo actual e todas as suas riquezas e magnificências não subsistirão, por mais sumptuosas que apareçam a nossos olhos. Só as obras agradáveis a Deus, e praticadas em favor dos irmãos, nos acompanharão, como garantia de salvação, na peregrinação última para casa do Pai. Os fenómenos espantosos e aterradores, que irão preceder a chegada de Deus, indicam que a nossa terra irá sofrer uma transformação revolucionária, que a tornará nova como o Céu. No itinerário final para reino da Luz, só levaremos, como companhia e herança, o que for eterno como nós.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.


Outra visão envolta em nuvem branca, pura,
Onde aparecia um anjo com uma foice na mão;
Este é o tempo da ceifa, a seara está madura,
Ceifemos o trigo e o joio, a seara de todo o pão.

Vindimai também os cachos da vinha da terra;
Lançai depois as uvas no lagar da ira de Deus;
Ira de Deus mas que toda a misericórdia encerra,
Para anos ainda peregrinos a caminho dos céus.

Na caminhada, estejamos muito atentos,
Não nos deixemos levar por ricas decorações:
Depois pode ser tempo de pesados lamentos,
Se não damos a Deus e aos irmãos nossos corações

O tempo está próximo, são os tempos do fim,
Mas não deis atenção à voz de falsos profetas,
Que na sua mensagem vos desviam de mim.
Em mim vossas almas não ficarão inquietas.

Teófilo Minga, fms