Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Mateus 9, 32-38
Naquele tempo, apresentaram a Jesus um mudo possesso do demónio. Logo que o demónio foi expulso, o mudo falou. A multidão ficou admirada e dizia: «Nunca se viu coisa semelhante em Israel». Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara».
Outras leituras do dia: Gen 32, 22-32 (hebr. 23-33); Sal 16 (17), 1. 2-3. 6-7. 8b-9a e 15
Como discípula de Cristo quero agradecer-lhe o seu exemplo. Ele é um verdadeiro Mestre: ensina-nos com a sua própria vida. É de facto consolador percorrer aldeias para ir ao encontro das pessoas. É bom encontrar pessoas - transparência da bondade de Deus – acolhedoras, que partilham a riqueza do seu viver e expressam as suas ansiedades.
Como é grande e bela a seara. Que o dourado das searas contempladas nestes dias nos faça elevar o olhar para o alto, pedindo ao Senhor que envie trabalhadores…
Rute Júnior
Em mudos que falam vê-se a glória de Deus,
Em Israel nunca se viu assim coisa semelhante;
Vede, todos se admiram, sim, até os fariseus
Que desvirtuam o milagre que viram há instantes.
Não é pelo poder dos demónios que expulso
Os demónios ou até outras forças do mal;
O meu poder forte vem de um outro pulso,
Onde a intimidade com Deus é fundamental.
Deixai-me pois ir por aldeias e também cidades,
Ensinar em templos e sinagogas o Evangelho,
Curar todo o tipo de doenças, de enfermidades,
Sinais de tempo novo, tempo que vos aconselho.
Perante multidões famintas eu sou compaixão,
Porque as vejo tristes, como ovelhas sem pastor.
Então em sobressaltos, meu dorido coração
Se levanta e em atos lhes diz todo o meu amor.
Teófilo Minga, fms