Ouvir o Evangelho
Evangelho segundo S. Marcos 1, 40-45
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
Outras leituras do dia: 1 Sam 4, 1-11; Sal 43 (44), 10-11. 14-15. 24-25
Antes de mais, a confiança. Ninguém se aproxima de Jesus,
se tem dúvidas ou medo. Ele é o Senhor, o Salvador. Ele possui
todo o poder, menos o de tirar a liberdade e a vida aos seus filhos queridos.
“Se quiseres, podes curar-me, Senhor”. Ama sinceramente a Cristo,
que o resto virá por acréscimo, pois não há lepra que resista à medicina de
Jesus. Este miraculado terá de cumprir a seguir depois certos ritos,
pois este tipo de enfermidade comportava sérios entraves sociais.
«Palavra e Vida 2014» - O Evangelho comentado cada dia - uma iniciativa dos
Missionários Claretianos, ao serviço da evangelização.
Filisteus e Israelitas enfrentam-se em combate;
Os Israelitas, estranhamente, são vencidos;
Caem milhares de homens; soa-se a rebate,
E debandam, para todo o lado, assim perdidos.
A Arca da Aliança está no meio do povo;
Mas o povo não pode usar Deus como magia,
Talismã encantado que torna tudo novo;
Com um golpe de força, esperavam outro dia.
Mas Deus não é o mágico de uma aflição.
Mas Ele está sempre atento, aqui, entre nós,
Olhando a dor infinita do nosso coração
E o lamento profundo e magoado da nossa voz.
Como ao leproso diz: “Quero, sê curado”.
Vai, limpo e, curado, mostra-te à autoridade.
Depois, não seja esse milagre divulgador…
Mas o leproso o gritou em toda a cidade.
Teófilo Minga, fms